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Suzano (SUZB4) aumenta preços da celulose para 2025

Os reajustes da Suzano entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025, segundo apuração do "Valor Econômico"

Suzano
Foto: Reprodução / Suzano

Os clientes da Suzano (SUZB4) estão sendo comunicados sobre um aumento nos preços da celulose de eucalipto (fibra curta) nos principais mercados em que atua, segundo apuração do  “Valor Econômico”. Os reajustes entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025.

As alterações serão diferentes para as regiões em que a Suzano atua. Para os clientes na Ásia, a correção será de US$ 20 por tonelada, enquanto na Europa e na América do Norte, o aumento será de US$ 100 por  tonelada.

Dessa forma, a cotação da celulose na Europa chegará a U$ 1.100 e na América do Norte será de US$ 1.360. Os valores na Ásia não foram divulgados por ser um mercado mais heterogêneo, segundo o jornal.

Em relatório recente, o BTG Pactual (BPAC11) calcula que o preço da tonelada de celulose de fibra curta (BHKP) está em cerca de US$ 545 na China e em US$ 1.000 na Europa.

Conforme os analistas, a perspectiva é que as cotações sigam estáveis no início do ano que vem, com a possibilidade de retomada a partir do segundo semestre, de acordo com o veículo noticioso.

Suzano (SUZB3) reverte prejuízo e lucra R$ 3,2 bi no 3º trimestre

Suzano (SUZB3) voltou a apresentar lucro no terceiro trimestre, com um resultado líquido de R$ 3,24 bilhões, superando o prejuízo de R$ 3,766 bilhões registrado no mesmo período do ano anterior.

lucro foi superior às expectativas de analistas consultados pela LSEG, que previam R$ 2,72 bilhões para o trimestre entre julho e setembro.

“A variação positiva observada em relação ao segundo trimestre foi decorrente principalmente da variação positiva no resultado financeiro, por sua vez explicada pelo impacto positivo da valorização cambial sobre a dívida e operações com derivativos (em contrapartida ao acentuado resultado negativo observado no trimestre anterior), além da elevação da receita líquida”, escreveu a empresa, em seu relatório.

No campo operacional, as vendas de celulose atingiram 2,6 milhões de toneladas, uma alta de 6% em relação ao ano anterior. As vendas de papel também cresceram 9% no mesmo período, somando 360 mil toneladas.

“Esses efeitos foram parcialmente compensados sobretudo pela despesa de IR/CSLL (incidentes principalmente sobre os resultados positivos de variação cambial sobre dívida e marcação dos derivativos), maior CPV e variação negativa na rubrica de outras receitas/despesas operacionais.”