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Taesa (TAEE11) anuncia renúncia de CEO; CFO assume cargo

Ações da Teasa despencam com notícia de saída do diretor financeiro, papel TAEE11 chega a ter queda de 2,43%.

A Taesa –   Transmissora Aliança de Energia Elétrica (TAEE3, TAEE4 e TAEE11) anunciou na manhã desta quarta-feira (21) que André Augusto Telles Moreira renunciou ao cargo de CEO (Diretor-Presidente).

Com a saída, o CFO (Diretor Financeiro) e de Relações com Investidores, Rinaldo Pecchio Junior, assume inteiramente a função enquanto a Taesa realiza o processo de Sucessão. 

O BP Money entrou em contato com a Taese, que optou por não compartilhar mais informações referentes a saída de Moreira.

Por volta das 14h56 (horário de Brasília) os papéis da companhia registravam quedas acentuadas, a ação sob ticker TAEE3 recuava, 2,13%, a R$ 11,47, a TAEE4 caia 2,28%, cotada a R$ 11,58, e a TAEE11 sentia recuo de 2,43%, somando R$ 34,57.

O balanço do quarto trimestre da empresa está previsto para ser divulgado em seis de março de 2024.

Taesa (TAEE11) tem lucro regulatório de R$ 330 milhões no 3T23

A Taesa (TAEE11) divulgou na quarta-feira (8) seu balanço do terceiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido regulatório de R$ 330,2 milhões, queda de 11,6% na comparação anual. Já o lucro líquido IFRS consolidado somou R$ 278,9 milhões, queda de 7,8% na comparação ano a ano.

A receita líquida IFRS da Taesa totalizou R$ 686,5 milhões no terceiro trimestre, avanço de 48,0% em relação ao mesmo período de 2022. A receita regulatória, por sua vez, foi de R$ 831,7 milhões, alta anual de 6%.

O Ebitda (Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) regulatório totalizou R$ 705,9 milhões, apresentando um aumento anual de 3,9%. Com isso, a margem Ebitda ficou em 84,9%, queda anual de 1,7 ponto porcentual.

A Taesa reportou despesa financeira líquida (IFRS) de R$ 182,5 milhões entre julho e setembro, 112,9% maior que o registrado na mesma etapa do ano anterior.

No final de setembro, a dívida líquida da Taesa somava R$ 8,474 bilhões, alta de 22,4% na base anual. A relação entre dívida líquida e Ebitda ficou em 3,7 vezes ao final do trimestre, estável em relação ao observado um ano antes.