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Tarcisio de Freitas: privatização da Emae (EMAE4) deve ocorrer em abril

O processo de desestatização da Emae deve começar 30 dias após a divulgação do balanço trimestral da empresa.

Tarcisio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, sinalizou, nesta terça-feira (20), que a privatização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia ) deve ocorrer em abril. Segundo o “Broadcast”, o processo deve ser iniciado 30 dias após a divulgação do resultado do 4º trimestre de 2023.

A articulação para a Emae (EMAE4) estava prevista para o primeiro trimestre de 2024, mas houve um atraso em sua definição. Esse processo é visto como um teste para a venda da companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp (SBSP3), considerada uma das maiores empresas de saneamento do mundo em população atendida.

Anteriormente, de acordo com o “InfoMoney”, Freitas havia sinalizado que a desestatização da Sabesp era uma operação significativamente maior que a da Emae.

No momento, a Emae opera com cinco usinas, que totalizam 960,8 megawatts (MW) de potência instalada. A usina hidrelétrica (UHE) Henry Borden, em Cubatão – SP, detém a maior parte dessa potência, com 889 MW. 

Emae (EMAE4) lucra mais de R$ 41 mi no 3TRI23

A Empresa Metropolitana de Águas e Energia – Emae (EMAE4), teve lucro de R$ 41,1 milhões no terceiro trimestre de 2023, correspondendo a um crescimento de 127,2% na comparação anual. A companhia encerrou setembro com patrimônio líquido de R$ 1,16 bilhão e receita líquida acumulada em 12 meses de R$ 603 milhões. 

A sua energia produzida aumentou 66,4%, a 1,1GWh. O dado foi refletido em sua receita líquida, que teve crescimento de 29,5% a R$ 173,6 milhões.

Seu EBITDA (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou e R$ 55,8 milhões, com margem de 38,9% e o aumento de 10,1% em relação ao ano anterior.

O resultado financeiro da organização sentiu uma crescente de 28,4%, seguindo a mesma métrica comparativa, chegando a R$ 19,5 milhões.