TC (TRAD3) recebe autorização da CVM para atuar como administrador de carteira

Com isso, o TC passa a ter autorização para realizar a gestão profissional de recursos ou valores mobiliários

O TC (TRAD3) comunicou, em fato relevante, nesta segunda-feira (1º), que recebeu a autorização da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para prestar os serviços de Administrador de Carteira de Valores Mobiliários.

Com isso, o TC, antigo Trader’s Club, passa a ter autorização para realizar a gestão profissional de recursos ou valores mobiliários.

Em junho, o TC anunciou a compra de 100% das cotas da Dibran Holding Financeira LTDA, uma DTVM, tendo sido o passo principal para o projeto da TC Investimentos. 

Para a empresa, essa nova linha de negócios tem significativos diferenciais competitivos, já que os clientes, e prováveis assessores, podem utilizar da tecnologia já presente no TC. 

Além disso, os mais de 640 mil usuários cadastrados na plataforma, que já investem ou desejam investir, poderão executar suas ordens no mesmo ambiente onde já acompanham informações e análises do mercado, e os conteúdos da comunidade. 

No acumulado dos últimos 12 meses, as ações do TC tiveram queda de 65% e, atualmente, estão cotadas a R$ 4,34. 

TC e o conflito com a Empiricus

O TC vem travando  uma briga nos bastidores com a Empiricus – de Felipe Miranda – desde meados de outubro do ano passado. 

Há cerca de um mês, começou a circular nas redes sociais um vídeo com questionamentos e alegações sobre o TC. No vídeo, uma mulher com maquiagem de palhaço pede explicações do TC sobre uma série de práticas ilegais. 

A empresa, segundo o vídeo, teria realizado manipulação de resultados, spoofing (manipulação de preço de ativos) e front running (uso de informação interna sigilosa para obter lucros).   

Além disso, o vídeo também citou (sem provas) possíveis assédios e até estupro coletivo na empresa. No dia 8 de julho, o TC notificou judicialmente a Empiricus, que pertence a BTG Pactual (BPAC11), pela suposta divulgação do vídeo acusatório acerca da companhia. 

O BP Money teve acesso aos autos que mostram que o TC exige que a Empiricus retire da internet, em até 48 horas, o vídeo. 

Após receber acusações sobre o envolvimento de executivos da empresa em um vídeo anônimo com denúncias contra o TC, a Empiricus, de Felipe Miranda, deverá contestar judicialmente as declarações de Pedro Albuquerque, presidente do TC.

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