A Bahia já conta com um órgão que potencializa a relação de negócios bilaterais fora do Brasil. A Câmara de Comércio Bahia-Israel foi criada, em janeiro deste ano, para estabelecer uma ponte de desenvolvimento entre o Estado e o país israelense.
O diretor-presidente da Câmara, Rafael Guedes, conta sobre a implantação do órgão que tem o propósito de prospectar negócios baianos com aparatos israelenses e vice-versa.
“Criamos a Câmara a convite da Confederação Brasil-Israel de Comércio e Indústria, a Cambici. A ideia é uma ponte entre Bahia e Israel, para o fortalecimento da balança comercial, além de apoio às associações e federações”, disse.
A Cambici está presente em diversos estados do Brasil. Na Bahia, a criação da Câmara partiu da idealização de Rafael Guedes, Bruno Pena e Aviel Dafna. Atualmente, o órgão baiano conta com 80 membros e segundo o presidente a previsão é crescer cada vez mais.
Notícias Relacionadas
Estatal
Petrobras (PETR4): BTG revisa previsões e mantém recomendação de compra
As revisões feitas pelo BTG baseiam-se nas novas realidades da Petrobras, especialmente em relação aos investimentos de capital
Cerca de 10
Assaí (ASAI3) reduz projeção de abertura de lojas para 2025
Segundo o Assaí (ASAI3), as revisões consideram, principalmente, as recentes altas da Selic (taxa básica de juros)
Um dos papéis da Câmara é ouvir o Governo do Estado sobre o que ele precisa para o desenvolvimento interno, assim como as prefeituras baianas, para buscar em Israel soluções, a exemplo de tecnologias.
“Israel é o metro quadrado mais tecnológico depois do Vale do Silício. Então estamos buscando fortalecer a ponte entre Bahia e Israel, especialmente, no que tange a importação de tecnologias, para a ajudar a Bahia, principalmente, no agronegócio, no campo”, relatou Rafael.
O diretor presidente reforça que a escolha de criar uma ponte com Israel de fato se estabelece por conta de suas tecnologias. “O país tem tecnologias para o campo e agronegócio, para água e irrigação, smartcidades, segurança, ou seja no âmbito da tecnologia tem muito a oferecer e é um país que exporta muito”.
A balança comercial é outro fator citado. “A essência da Câmara é derrubar muros e construir pontes. A Bahia também precisa exportar mais para Israel. O país já consome do Estado frutas, sucos e etc. Para isso, dentro da Câmara criamos os comitês de agronegócio, tecnologia, exportação e importação”, explicou, ao reforçar que um almoço será realizado próximo dia 11 para apresentar a Câmara aos seus membros.
