
A Telefônica Brasil (VIVT3), comercializada no Brasil sob a marca Vivo, anunciou pagamentos de JCP (Juros Sobre Capital Próprio) no valor bruto de R$200 milhões. A decisão foi aprovada pelo Conselho de Administração em reunião realizada no dia 13 de março. O montante será distribuído com base no balanço patrimonial de 28 de fevereiro de 2025.
Descontando o valor de retenção do imposto de renda na fonte, o valor líquido a ser pago será de R$170 milhões. O valor pago por ação detalhado pela companhia será de $0,10487087562 por ação. As informações são do portal Exame.
A posição acionária referente ao pagamento é 24 de março e o pagamento está previsto para ocorrer até 30 de abril de 2026, com reforço da data ainda a ser definido pela direção da empresa. A Vivo também esclareceu que o valor por ação pode ser ajustado, dependendo da base acionária, em função da aquisição de ações dentro do programa de recompra de ações.
Acionistas isentos ou imunes ao IR (Imposto de Renda) devem comprovar condição até 31 de março de 2025 ao departamento de Ações e Custódia do Banco Bradesco. A instituição é responsável pela custódia das ações da companhia.
Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, lucra R$ 1,8 bi no 4T24
A Telefônica Brasil (VIVT3) encerrou o quarto trimestre de 2024 com um lucro líquido de R$ 1,8 bilhão, um crescimento de 10,1% na comparação anual. A receita total ficou em R$ 14,6 bilhões entre outubro e dezembro, representando uma alta de 7,7%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia cresceu 7,8% no período, alcançando R$ 6,2 bilhões, enquanto a margem Ebitda permaneceu estável em 42,5%.
A expansão das receitas do serviço de telefonia móvel no segmento pós-pago (+9,1% na comparação com o quarto trimestre de 2023) foi um dos principais impulsionadores do resultado positivo. “Dos R$ 9,2 bilhões [de receita de telefonia móvel], R$ 7,8 bilhões são [provenientes] de planos controle e pós-pago, o que mostra o cliente que tem aquela recorrência com a gente. Por mais que sejamos líderes no pré-pago, [esses clientes] têm uma representatividade menor no total da nossa receita móvel”, afirmou o diretor-presidente da companhia, Christian Gebara, ao Valor.