A empresa de serviços de assistência Tempo, cuja lista de acionistas inclui o fundo de private equity SPX/Carlyle, terá novo CEO a partir de janeiro de 2025. João Armesto, atual vice-presidente Comercial e de Marketing, assumirá o cargo no lugar de Gibran Marona, que comandou a empresa por dez anos. Este ano, a expectativa é de faturar cerca de R$ 1 bilhão.
Esse número representaria uma alta de aproximadamente 6% na base anual. Com novos objetivos, o novo CEO chega à Tempo com a missão de acelerar o crescimento de novos negócios, com foco em serviços como montagem de móveis e eletrônicos.
Além da SPX/Carlyle, a empresa também tem como acionista o braço de investimentos da resseguradora Swiss Re. A expectativa é voltar a uma expansão de dois dígitos nos próximos anos.
“A Tempo tem 30 anos de existência, e nasceu, se desenvolveu e prosperou com o negócio de assistência, principalmente com a força do mercado de seguros”, afirmou Armesto, segundo o “Broadcast”.
“Começamos a discutir possibilidades que não fossem exclusivamente pelo mercado de seguros ou de montadoras, e entendemos que nosso negócio é de canais”, acrescentou.
Como funciona a Tempo?
Os consumidores contratam os serviços da Tempo quando aderem a pacotes de assistência que incluem encanador, por exemplo, junto a seguros.
A partir dessa experiência, a empresa chegou aos negócios de conveniência. Hoje, através das varejistas, ela oferece serviços que vão da montagem de móveis à instalação de aparelhos de TV por assinatura.
“É um mercado que tem muita proximidade com o que a Tempo faz, e que tem um tamanho de aproximadamente R$ 20 bilhões”, disse o novo CEO.
A empresa planejava a transição entre ele e Marona há alguns anos, segundo o veículo de notícias, e o antecessor passará ao conselho de administração.
Hoje, cerca de 60% do faturamento da empresa vem dos clientes tradicionais. O crescimento anual da Tempo é de 2 dígitos, mas neste ano o avanço deve ser menor por conta do encerramento de contratos menos rentáveis.
“Este vai ser um ano de baixo crescimento, mas de melhora na rentabilidade”, disse Marona.