Os reguladores norte-americanos estão sendo acusados pela Tesla (NASDAQ:TSLA) (SA:TSLA34) de estarem “assediando” o CEO da empresa, Elon Musk, em relação a um acordo regulatório de 2018 que visava limitar seu uso de mídias sociais. Os advogados da companhia apresentaram uma carta nesta quinta-feira (17) ao juiz federal que supervisionou o acordo, apontando que a Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM dos Estados Unidos) está conduzindo investigações infundadas sobre Musk e a fabricante de carros de luxo.
No começo de fevereiro, a empresa comunicou que os reguladores encaminharam uma intimação em 2021 que buscava informações de como a Tesla e seu chefe executivo cumpriram os termos do acordo.
Segundo a carta, a SEC não distribuiu US$ 40 milhões em multa para acionistas supostamente prejudicados por publicações de Musk no Twitter em 2018 de que ele planejava tornar a Tesla privada.
A SEC alegou que as declarações de Musk não eram verdadeiras. O processo do regulador em 2018 acabou levando a um acordo incomum em que os advogados da Tesla iriam avaliar alguns dos tweets do CEO e outras declarações públicas supervisionados por advogados.
“Quando Musk e Tesla concordaram com os decretos de consentimento em 2018, a Tesla era uma empresa menos madura”, escreveu o advogado Alex Spiro. “Musk e a Tesla entenderam que um acordo com a SEC finalmente acabaria com o assédio da SEC e, mais importante, tornaria este tribunal, e não apenas a SEC, o monitor sobre quaisquer problemas de conformidade percebidos daqui para frente.”