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Tesla (TSLA34): Musk perde US$ 23,9 bi com queda nas ações 

Dentre as dez maiores empresas do mundo, a Tesla perdeu um valor de mercado equivalente a US$ 60 bi

O bilionário Elon Musk viu sua fortuna diminuir em US$ 23,9 bilhões nesta quinta-feira (19), em decorrência do desempenho inferior ao esperado da Tesla (TSLA34) no terceiro trimestre de 2023 (3T23).

Dentre as dez maiores empresas do mundo, a Tesla perdeu um valor de mercado equivalente a US$ 60 bilhões. Sendo assim, o patrimônio líquido do fundador da Tesla e da SpaceX caiu 9,3%, chegando a US$ 232 bilhões, de acordo com o ranking da Forbes.

Apesar da redução em sua fortuna, ele mantém sua posição como a pessoa mais rica do mundo. Em segundo lugar, encontra-se Bernard Arnault, proprietário da LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy), que inclui marcas como Louis Vuitton, Tiffany’s, Sephora e Dior. Bernard Arnault é atualmente a segunda pessoa mais rica do mundo.

Tesla (TSLA34) tem lucro líquido de US$ 1,85 bi no 3T23

A Tesla (TSLA34) divulgou nesta quarta-feira (18) seu balanço do terceiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de US$ 1,853 bilhão, queda de 44% em relação ao mesmo período de 2022. O resultado equivale a um ganho de US$ 0,53 por ação diluída, abaixo da previsão dos analistas consultados pela FactSet, de US$ 0,73.

Apesar disso, a receita da fabricante de veículos elétricos subiu 9% na comparação anual, para US$ 23,35 bilhões.

“Nosso custo dos produtos vendidos por veículo diminuiu para aproximadamente US$ 37,5 mil no terceiro trimestre. Embora o custo de produção nas nossas novas fábricas tenha permanecido mais elevado do que nas nossas fábricas estabelecidas, implementamos as atualizações necessárias no terceiro trimestre para permitir maiores reduções dos custos unitários”, disse a Tesla em relatório.

No terceiro trimestre, as margens brutas, excluindo créditos, diminuíram para 16,1%, ante 18,7% no segundo trimestre.

Tesla entregou 435.000 EVs no trimestre encerrado em setembro, abaixo dos 466.140 no segundo trimestre. “Durante o trimestre, reduzimos várias linhas de produção para atualizações em várias fábricas, o que levou a um declínio sequencial nos volumes de produção”, justificou.

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