Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto tiveram baixa nesta terça-feira (31). Em contrapartida, os títulos IPCA+ entregam rentabilidade maior do que o registrado na segunda-feira (30).
Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,39%, com investimento mínimo de R$ 36,97. Na segunda-feira, a taxa estava em 12,42%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,40%, abaixo dos 12,41% registrados na segunda. Já o Prefixado 2033 com juros semestrais oferece 12,60%, tendo baixa em relação aos 12,64% registrados anteriormente.
Os Tesouros IPCA+ 2035 e 2045 apresentaram alta nesta terça-feira. Os títulos registraram retorno de 5,72%, maior do que os 5,70% registrados na segunda. O Tesouro IPCA+ 2055 apresentou estabilidade nesta segunda-feira, gerando rentabilidade de 5,82%, ante 5,82%.
O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no Brasil e no exterior. Os investidores repercutem a divulgação da taxa anual da inflação ao consumidor na zona do euro nesta terça-feira. O índice aumentou de 7,4% em abril para 8,1% em maio, de acordo com a Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia (UE). Economistas preveem que a inflação na zona do euro continuará apresentando alta nos próximos meses, à medida que os preços da energia e dos alimentos aumentam por conta da guerra na Ucrânia.
No Brasil, a taxa de desemprego no Brasil foi divulgada nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice ficou em 10,5% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
O cenário geopolítico global também acabou afetando o Tesouro Direto. Nesta terça-feira, tropas russas conquistaram metade de Severodonetsk, cidade do leste da Ucrânia onde Moscou concentra parte de seu poder bélico, de acordo com o governador da região de Lugansk, local onde fica a cidade.