Trígono estreia portfólios voltados para dívida privada

O aporte inicial é de R$ 50, e o fundo terá taxa de administração de 1% ao ano

O fundo de crédito privado Trígono Pulsar Blend lançou portfólios voltados para dívida privada. A novidade começou a ser distribuída pelas principais plataformas digitais de investimentos em 30 de junho. O aporte inicial e a movimentação mínima são de R$ 50.

O fundo terá taxa de administração de 1% ao ano, com uma taxa de desempenho de 20% sobre o que exceder o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Os resgates terão prazo de 30 dias.

“Fizemos um produto com a ideia de abrir para todos os perfis de investidores”, ressaltou o CEO, Federico Mesnik.

“Ninguém lança um produto pensando só no ‘timing’, mas a gente entende que é um excelente momento [para fundos de crédito]”, avaliou o sócio responsável pelos portfólios dessa classe de ativos da gestora, Marcelo Peixoto. 

“Temos hoje um alinhamento poucas vezes visto no mercado, com Selic alta e um cenário de empresas com balanços bem mais robustos do que há alguns anos”, acrescentou Peixoto.

Ainda segundo o gestor, a América Latina tem empresas com “excelentes resultados e métricas fortes”. “Empresas com acesso ao mercado externo se desalavancaram nos últimos anos e fizeram a lição de casa, aproveitando os juros baixos e reduzindo o endividamento”, explicou Peixoto. 

A Trigono vai investir até 20% em bônus corporativos em dólar de empresas da América Latina, mas com “hedge” cambial, para retirar a exposição à oscilação da moeda, e 80% em títulos de crédito no Brasil. 

“Vamos focar nessa fatia do portfólio em papéis ‘high grade’ mais líquidos [ativos emitidos por empresas com melhor perfil de crédito], desde debêntures a a letras financeiras [emitidas por bancos]”, diz Peixoto.

O fundo da Trígono tem como referência de performance um retorno de 2,5% acima do CDI, o principal referencial conservador pós-fixado no Brasil. 

A Trígono foi fundada em 2017 por Federico Mesnik, que atua como CEO, e Werner Roger, o executivo-chefe de investimentos, cada um com décadas de experiência em instituições financeiras. A gestora conta com mais de 120 mil clientes e R$ 2,5 bilhões sob gestão. 

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