A startup Worldcoin anunciou na sexta-feira (22) um plano diferente: distribuir criptomoedas de graça para um bilhão de pessoas no mundo em troca da autorização de uma leitura biométrica ocular. O movimento é realizado com apoio do fundo de capital de risco A16z e outros gigantes do segmento.
O projeto tem a intenção de acelerar a adoção global de criptografia. A estratégia, que parece algo “fora do eixo”, terá o financiamento de US$ 25 milhões (R$ 142 milhões) dos grupos Andreessen Horowitz, 1confirmation, Coinbase Ventures, Day Ventures e Block Change.
Vale lembrar que se trata de uma empresa unicórnio, ou seja, a companhia possui um valor de marcado de ao menos US$ 1 bilhão. As informações são do Tecmundo.
A Worldcoin nasceu de uma participação de mais de 100 mil pessoas durante um período de testes. Ela foi fundada por Max Nevedstern, Alex Blania e Sam Altman, o famoso norte-americano “investidor anjo”.
Em entrevista, Blania revelou que, em 2019, “Sam achou que poderíamos realmente mudar o mundo para melhor se pudéssemos lançar uma criptomoeda nova, de propriedade coletiva e distribuída globalmente”. As declarações foram feitas ao Cointelegraph.
Para se inscrever no projeto não é necessário ter nenhum dinheiro, mas de certa forma custa “os olhos da cara”. Isso porque a companhia irá “provar” que a pessoa realmente é real.
Antes de ganhar o criptoativo, a startup irá escanear a íris do participante com um hardware personalizado, o Orb. Esse tipo de aparelho é usado por empreendedores do mundo inteiro com incentivo da Worldcoin.