UBS anuncia novas lideranças no Oriente Médio e América Latina

No Brasil, Sylvia Coutinho passa a liderar a operação local. Mudanças entram em vigor no dia 17

O UBS Group anunciou a renovação da liderança de sua unidade de gestão de fortunas no Oriente Médio e a nomeação de uma nova administração para seus negócios na América Latina. Essas ações fazem parte dos esforços do UBS para fortalecer e expandir seus ativos, especialmente após a consolidação dos ativos do Credit Suisse. As informações são do Bloomberg.

 

Bruno Daher, do Credit Suisse, assumirá o cargo de vice-presidente, trabalhando ao lado de Christl Novakovic na região do Oriente Médio. Ali Janoudi, que anteriormente liderava os negócios de patrimônio do UBS para o Oriente Médio e África, será nomeado presidente executivo da unidade de clientes estratégicos, sob a liderança de Ben Cavalli.

“Tenho certeza de que cada uma dessas equipes tem os líderes certos para levar nossos negócios adiante”, disse Iqbal Khan, que dirige a unidade de patrimônio do UBS, em um dos memorandos. 

Além disso, o UBS nomeou Sylvia Coutinho como country head do Brasil e líder regional para os negócios na América Latina.

 

A integração dos negócios no Brasil está sendo conduzida de maneira distinta em relação a outras regiões, devido à diferença de tamanho entre o Credit Suisse e o UBS no país. Enquanto o Credit Suisse possuía R$ 29 bilhões em ativos no Brasil no final do primeiro trimestre, o UBS detinha apenas R$ 1,4 bilhão.

UBS: veterano do Morgan Stanley chega para ajudar na fusão com credit

Tom Wipf, vice-presidente do Morgan Stanley, deixará o cargo após quase quatro décadas para se juntar ao UBS. Ele desempenhará um papel importante na integração das operações do Credit Suisse nas Américas, após a aquisição de emergência do banco suíço pelo UBS.

A confirmação da mudança foi feita por Wipf em uma entrevista na terça-feira (27), embora ele tenha se recusado a fornecer mais detalhes. O Morgan Stanley não comentou o assunto. As informações são do Bloomberg.

Wipf, um veterano do setor, iniciou sua carreira no Morgan Stanley em 1986, após liderar a área de empréstimo de títulos no Citi, de acordo com as informações disponíveis em seu perfil no LinkedIn.

Mais recentemente, Tom Wipf ganhou destaque ao liderar Wall Street em um dos maiores desafios da última década: a substituição da Libor. Após a diminuição da liquidez subjacente e um escândalo de manipulação, os reguladores iniciaram uma revisão dessa taxa de referência.

Em 2019, Wipf assumiu a presidência do Comitê de Taxas de Referência Alternativas (ARRC), um órgão orientador de transição apoiado pelo Fed (Federal Reserve). Naquela época, a Libor ainda sustentava trilhões de dólares em ativos. No entanto, agora, pouco resta dela, pois a Libor será oficialmente encerrada em 30 de junho.

Wipf também está deixando o ARRC, e na semana passada, o comitê anunciou a nomeação de Peter Phelan como seu novo presidente, a partir de 1º de julho. Phelan é diretor administrativo do Institutional Client Group na América do Norte do Citigroup.

Enquanto isso, o UBS está enfrentando o desafio da complexa integração do Credit Suisse, seu antigo rival. Como parte desse processo, o UBS planeja reduzir mais da metade da força de trabalho do Credit Suisse.

 

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