A Unipar (UNIP6) realizou uma nova proposta de compra pelas sete unidades da Braskem (BRKM5) localizadas em São Paulo. As informações são de Lauro Jardim, colunista do “O Globo”.
Ainda de acordo com a publicação, a Unipar foi quase que obrigada a realizar a nova proposta após a gestora americana Apollo aumentar em 25% sua oferta há 15 dias. No entanto, a companhia busca adquirir a totalidade da petroquímica, enquanto que a empresa brasileira busca parceiros para a nova oferta.
Recentemente, a empresa divulgou, em fato relevante, seu interesse de compra, mas sem ter celebrado qualquer documento vinculante. De acordo com o “Valor”, a petroquímica “seguiria interessada nos ativos da Braskem em São Paulo, numa operação com preço equivalente a R$ 60 por ação”.
Na época, a petroquímica afirmou ser “parte da rotina” avaliar oportunidades de novos negócios à medida que elas se apresentem, e que, de maneira constante, estudam oportunidades para investimentos, aquisições e outras alternativas estratégicas que sejam consistentes e compatíveis com seus objetivos.
A empresa ainda destacou que a Braskem é sim uma das oportunidades avaliadas, mas que não foi celebrado qualquer documento vinculante entre a companhia e a Braskem, disse em nota oficial.
Notícias Relacionadas
Além da petroquímica, outras companhias se mostraram interessadas na compra da empresa: Apollo, o banco BTG Pactual e a holding J&F Investimentos, controlada por Joesley Batista. A J&F está sendo assessorada pela CF Partners, de Carlos Fadigas (ex-presidente da Braskem).
Nesta manhã (24), a Braskem negou que tenha recebido uma proposta de compra de seus ativos pela Unipar.
Unipar fará investimento adicional de R$ 94 mi na Bahia
O conselho de administração da companhia aprovou um investimento adicional ao projeto de implantação de planta de produção de cloro/soda e derivados no Polo Petroquímico de Camaçari, na Bahia. O incremento será de cerca de R$ 94 milhões.
Em comunicado enviado a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a Unipar diz que o projeto aumentará em 10 mil toneladas de cloro ao ano à capacidade de produção originalmente prevista.
