Usiminas (USIM5) aprova investimento bilionário até 2026

Mercado reage de forma negativa e ações da Usiminas caem na bolsa

A Usiminas (USIM5) anunciou nesta sexta-feira (26) que seu conselho de administração aprovou investimento bilionário para reparos emergenciais e definitivos, que totalizará R$ 1,1 bilhão até 2026. Deste montante R$ 57 milhões serão usados neste ano, R$ 97 milhões em 2023 e R$ 951 milhões entre 2024 e 2026.

O investimento será utilizado para reparos na Coqueria 2 da Usina de Ipatinga, em Minas Gerais, e para suplementação de recursos necessários na reforma do Alto Forno 3 na mesma unidade.

No caso do Alto Forno 3, a Usiminas realizará o aporte adicional de R$ 633 milhões na reforma, elevando o investimento para R$ 2,72 bilhões até 2025. Na operação, já foram investidos R$ 619 milhões, com mais R$ 650 milhões previstos para esse ano, R$ 1,2 bilhão em 2023 e R$ 252 milhões entre 2024 e 2025.

Ainda, a companhia reiterou que sua meta de investimentos para 2022 é de R$ 2,05 bilhões, conforme divulgado no último mês de fevereiro. Além disso, a Usiminas afirmou que a estimativa de investimentos para 2023 foi estabelecida na casa dos R$ 2,4 bilhões.

Usiminas na bolsa

No mercado, as reações foram negativas. Em relatório, o Bradesco BBI aponta dificuldades operacionais enfrentadas pela Usiminas para levar tais reformas adiante.

Segundo a equipe de analistas do banco, o desembolso além do previsto implicará em um investimento (capex) adicional bastante significativo. Mesmo assim, o Bradesco BBI ressalva que a empresa está desalavancada, o que torna difícil que tais investimentos adicionais impactem demais o sólido balanço da companhia.

Ainda, o banco manteve a recomendação de compra das ações da Usiminas e preço-alvo de R$ 20, com potencial de alta de 115,2% se considerado o fechamento da última quinta-feira (25), a R$ 9,29.

Na bolsa de valores brasileira, os papéis da Usiminas (USIM5) caíam 6,03% por volta das 16h30 (de Brasília) desta sexta-feira, aparecendo entre os maiores perdedores do pregão. 

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile