A Vale (VALE3) assinou um acordo vinculante com a empresa Ananke Alumina, afiliada da Norsk Hydro,para vender a participação da companhia mineradora na MRN (Mineração Rio do Norte), onde a Vale tem fatia de 40%. O contrato com a Anake inclui todas as obrigações e direitos associados.
O valor da transação não foi revelado. “Essa transação marca a conclusão do principal programa de desinvestimento da Vale, que envolveu a venda de mais de 10 ativos non-core em vários continentes desde 2019”, destacou a mineradora em um comunicado.
Segundo a empresa brasileira, foi possível eliminar despesas de até US$ 2 milhões por ano, além de simplificar e diminuir a exposição ao risco dos seus negócios.
Com isso, a Vale ressalta a estratégia para tornar o portfólio da mineradora mais “enxuto” e permitir que a empresa foque nos principais negócios e oportunidades de crescimento.
A MRN foi fundada em 1979 e é hoje a maior produtora e exportadora de bauxita do Brasil. A empresa é um joint venture entre a Vale (40%), South32 (33%), Rio Tinto (12%), CBA (10%), e Hydro (5%).
Vale (VALE3) registra queda de 58% no lucro líquido no 1T23
A mineradora Vale (VALE3), divulgou, nesta quarta-feira (26), o seu resultado no primeiro trimestre de 2023. A companhia reportou lucro líquido de US$ 1,8 bilhão, o que representa uma queda de 58% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a empresa contabilizou US$ 4,4 bilhões.
No faturamento, a Vale teve uma receita líquida de US$ 8,4 bilhões, queda anual de 22% e abaixo dos US$ 9,2 bilhões projetados. No lado operacional, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado das operações continuadas foi de US$ 3,576 bilhões, baixa de 42,5% na base anual e também abaixo dos US$ 4,3 bilhões projetados.