Cobre e níquel

Vale (VALE3) deve gastar até US$ 3,3 bi para ampliar produção

Na avaliação da Vale, a produção de cobre tem potencial de expandir em torno de 500 mil toneladas até 2028

Foto: Unsplash
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As melhorias em operações de mineração no Brasil e no Canadá, visando a ampliação da capacidade de produção de cobre e níquel, da Vale (VALE3) prevê gastos em cerca de US$ 3,3 bilhões. 

Na avaliação da Vale, há potencial para expansão da capacidade de produção em torno de 500 mil toneladas de cobre até 2028.  O principal meio seria pela melhoria nas minas de Salobo e Sossego, no Brasil, segundo estima sua unidade de metais básicos. 

A produção de cobre da mineradora, em 2023, chegou a 321.000 toneladas. A expectativa é que a atividade com o níquel também cresça, de acordo com a “Bloomberg”.

No plano apresentado por Mark Cutifani – presidente do conselho da unidade de metais básicos da Vale – nesta quinta-feira (20), estão previstos bilhões de dólares em iniciativas de despesas de capital.

Além de aumentar a produção, o objetivo é reduzir custos nas minas de níquel e cobre, bem como nas plantas de processamento.

Para analistas do Citigroup, o negócio de metais básicos da Vale é um “conto de ‘mostre-me’ para investidores em ações”. “A apresentação foi impressionante … mas muitos dos conceitos de curto prazo já ouvimos em apresentações anteriores ao longo dos anos”, afirmaram membros da instituição em nota aos clientes.

Vale (VALE3) prevê alta na produção de cobre e níquel após revisão

Vale (VALE3) anunciou nesta quinta-feira (20) um aumento em suas projeções de produção de cobre e níquel para 2026, impulsionado por melhorias após uma revisão de ativos. 

A empresa prevê que a produção de cobre pode chegar a 394.000 a 431.000 toneladas, um aumento de 5% em relação ao cenário anterior, e a de níquel, de 209.000 a 231.000 toneladas, um aumento de 10% em relação ao cenário anterior. 

Isso inclui iniciativas de revisão de ativos, com investimentos totais de 800 milhões de dólares para melhorar a capacidade e confiabilidade em Sudbury e Salobo, resultando em um aumento de 30% na produtividade em Sudbury. 

Além disso, a Vale (VALE3) projetou uma redução de custos all-in de 10% em comparação com o cenário anterior, com custos estimados entre 3.500-4.000 dólares por tonelada para o cobre e 11.500-13.500 dólares por tonelada para o níquel.