Vale (VALE3): Lula conversa com Mantega sobre indicação para cargo

Lula deseja emplacar o ex-ministro da Fazenda como presidente da empresa

O presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva conversou com o ex-ministro Guido Mantega sobre a possibilidade de indicá-lo para o cargo de diretor-presidente da Vale (VALE3). A sondagem teria ocorrido em julho, e Mantega demonstrou interesse na indicação. Porém, a indicação enfrenta resistência entre os acionistas da Vale, o que pode levar Lula a desistir da ideia. As informações são do Blog da Júlia Duailibi, do G1. 

A União tem influência na Vale devido à participação do Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que possui 8,72% das ações da empresa. No entanto, substituir o atual CEO, Eduardo Bartolomeo, por Mantega requer o voto favorável de sete dos 13 membros do Conselho de Administração.

Segundo informações, dois conselheiros do Previ e um representante dos funcionários da Vale seriam favoráveis à escolha de Mantega, enquanto cinco conselheiros seriam contra. A posição dos cinco restantes é incerta, mas Lula precisaria garantir quatro dos cinco votos a favor para emplacar a indicação de Mantega como diretor-presidente da Vale.

Lula tem deixado claro que não vai deixar para trás aliados do passado. Além de Pochmann no IBGE, ele também indicou Dilma para a presidência do Banco dos Brics.

Vale (VALE3): Lula conversa com acionistas por cargo de Mantega

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem conversado com grandes acionistas da Vale (VALE3) com o objetivo de assegurar um cargo para o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, de acordo com informações do colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim.

Importantes acionistas da Vale, como o Bradesco, Blackrock e Cosan, não demonstraram interesse em substituir o atual presidente da empresa, Eduardo Bartolomeo, que tem mandato que vai até maio de 2024.

Embora a Vale tenha sido privatizada em 1997, parte do PT ainda considera a empresa como “estratégica” para os interesses nacionais. Atualmente, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, o Previ, detém 8,7% da companhia.