Mina controversa

Vale (VALE3) quer aprovação para projeto de US$ 1,3 bi em MG

A Vale (VALE3) aguarda a resposta das autoridades ambientais após as audiências públicas realizadas no final de maio

Foto: Divulgação
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A Vale (VALE3) busca elevar sua produção de minério de ferro, retomando a ideia de desenvolver uma mina controversa numa região montanhosa de Minas Gerais, conhecida por abrigar florestas e vida selvagem ameaçadas de extinção.

Agora, a Vale (VALE3) aguarda a resposta das autoridades ambientais após as audiências públicas realizadas no final de maio para o projeto Apolo, que ficou estagnado por anos.

Os esforços renovados da Vale para retomar o plano de US$ 1,3 bilhão já impulsionam uma campanha nas redes sociais por parte de moradores locais e ambientalistas para impedir o desenvolvimento, situado em uma área rica em biodiversidade próxima a um parque nacional.

O projeto Apolo é visto como fundamental para a Vale, pois a empresa entende que ele pode recompor a capacidade de minério de ferro da companhia na região. A mineradora pretende produzir 14 milhões de toneladas da matéria-prima siderúrgica por ano em Apolo.

A organização quer conseguir a licença de instalação no início de 2028 e começar as operações aproximadamente dois anos depois, de acordo com informações do “Bloomberg”.

A pressão da Vale e a resistência local são outro ponto de conflito entre as companhias de recursos naturais, comunidades locais e o meio ambiente, em que os interesses opostos desencadeiam tensões que podem repercutir até os níveis mais altos do governo.

Vale (VALE): Conselho está em “pé de guerra” por escolha de CEO

O Conselho de Administração da Vale (VALE3) está em “estado de guerra” enquanto encara o processo de definição do próximo presidente da empresa, segundo apuração da coluna Lauro Jardim no “O Globo”.  A empresa se manifestou reiterando a forma de funcionamento do processo.

A entrega de uma lista com 15 possíveis nomes para o cargo de CEO da Vale, noticiada na semana passada, gerou uma série de conversas não oficiais entre os conselheiros, de acordo com a coluna. 

A ala forte do Conselho garante que dois dos nomes indicados na relação entregue pela Russel Reynolds, consultoria que auxilia a Vale no processo, estarão na lista tríplice que deve ser votada na última semana de setembro.