A Vale (VALE3) informou que seu Conselho de Administração da companhia aprovou a reorganização das operações de metais básicos da mineradora no Brasil. Com a aprovação, ocorrerá a transferência dos ativos de cobre para a Salobo Metais e dos ativos de níquel para uma nova sociedade a ser constituída pela Vale no País.
Ainda assim, os ativos de níquel e cobre continuarão a ser consolidados e detidos integralmente pela Vale.
Segundo comunicado divulgado pela companhia, a reestruturação tem como objetivo centralizar as operações de metais básicos da Vale no Brasil em duas sociedades, com o intuito de, assim, trazer maior eficiência nos processos e na gestão.
A mineradora também esclareceu que não há, atualmente, nenhuma deliberação sobre novas transações envolvendo seu negócio de metais básicos.
O Ebitda (lucro sobre juros, impostos, depreciação e amortização) da divisão de metais básicos da Vale foi de US$ 603 milhões no segundo trimestre de 2022, o equivalente a 10,9% do Ebitda total registrado no mesmo período.
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Barragens da Vale
Ainda, a Vale informou que concluiu as obras de descaracterização de mais três estruturas a montante, o Dique Auxiliar da Barragem 5, na Mina Águas Claras, em Nova Lima (MG), o Dique 3 do Sistema Pontal, na Mina Cauê e a barragem Ipoema, na Mina do Meio, ambos em Itabira (MG).
Dessa forma, a empresa eliminou 40% das estruturas previstas no Programa de Descaracterização. A Vale eliminou, ao todo, doze estruturas desde 2019, cinco delas apenas neste ano.
As ações da Vale (VALE3) tinham alta de 5,14%, a R$ 71,92, por volta as 13h40 (horário de Brasília) desta sexta-feira (30), último pregão do mês de setembro.
