A unidade de metais básicos da Vale (VALE3) deve ter venda concluída em setembro. E o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita está disposto a desembolsar cerca de US$ 2,5 bilhões pelo negócio. Além dele, a General Motors (GMCO34), Mitsui e o fundo QPP demonstram interesse na fatia da mineradora brasileira. As informações são do Valor Econômico.
No entanto, a companhia não cita diretamente nenhum dos nomes, a empresa apenas reafirma que “está buscando ativamente parceria para o seu negócio de Metais para Transição Energética”. Após a divulgação da notícia sobre a venda bilionária da parte do negócio, a Vale se pronunciou informando que “não pode confirmar ainda o valor de um eventual investimento nem as partes envolvidas”.
No ano passado, a Vale anunciou a contratação de consultores para avaliar o valor do negócio de Metais de Transição Energética. E em meados de maio, a empresa confirmou que estava em busca de um parceiro estratégico e mais a frente um sócio estratégico no negócio de metais verdes, cobre e níquel.
Antes disso, em abril, a governança elegeu Emily Olson como a líder da Diretoria de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos do negócio.
Em nota, a Vale afirmou que o movimento “faz parte de uma série de ações estratégicas tomadas ao longo dos últimos 18 meses visando posicionar a Vale Metais Básicos para acelerar seus planos de crescimento no Brasil, Canadá e Indonésia, entregando os minerais críticos extremamente necessários à transição energética”, diz a Vale, em nota.
Vale (VALE3): Morgan Stanley mantém recomendação de compra
As ações da Vale (VALE3) tiveram sua recomendação de compra mantida pelo Morgan Stanley. Apesar disso, o banco norte-americano cortou o preço-alvo dos ADRs (recibo de ações) da mineradora de US$ 18,00 para US$ 17,00.
“Estamos mantendo taticamente nossa classificação overweight na Vale, pois vemos as ações se beneficiando do impulso positivo nos preços do minério de ferro, impulsionados pela flexibilização iminente da política habitacional e pelo estímulo à infraestrutura na China”, justificaram os analistas do Morgan Stanley.