Atualizações sobre Vale

Vale (VALE3) defende atuação do Conselho após saída de ex-membro

Presidente do Conselho da Vale (VALE3) envio uma carta para a companhia afirmando que as funções seguirão sendo desempenhadas com diligência.

Foto: Divulgação
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Em comunicado divulgado ao mercado na noite desta terça-feira (12), a Vale (VALE3) esclareceu a notícia sobre a renúncia de membro do seu Conselho Administrativo. José Luciano Duarte Penido, divulgou na segunda-feira (11) que iria deixar o cargo.

A companhia recebeu do Presidente do Conselho Administrativo a seguinte manifestação: 

“Em atenção às notícias de imprensa que reproduzem o conteúdo da carta de renúncia assinada pelo Sr.José Luciano Duarte Penido, o Conselho de Administração da Vale esclarece, no que tange ao processo de definição do Presidente da Companhia, que sua atuação está rigorosamente em conformidade com o Estatuto Social da Vale, o Regimento Interno do órgão e políticas corporativas”. 

O documento também destacou que o Conselho da organização seguirá “desempenhando as ações previstas nos processos de governança da Vale e executando sua missão de forma diligente”. 

Vale (VALE3) perde ganhos sob receio de movimento político

Os papéis da Vale (VALE3) enfrentam uma onda de notícias que têm abalado a confiança de investidores. No pregão desta terça-feira (12), por volta das 14h15 (horário de Brasília), os ganhos sobre das ações recuaram ao patamar dos 0,18%, a R$ 61,11. Há receio de uma ingerência política na empresa. 

Parceiros

De acordo com o E-Investidor, do Estadão, após a renúncia de José Luciano Duarte Penido, que ocupava cargo como membro do Conselho Administrativo da Vale, desde 2019, o sinal de alerta se acendeu entre os interessados nos papéis. 

Conforme o executivo escreveu na carta de saída, o processo sucessório do comando da Vale “vem sendo conduzido de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política”.

Além disso, o ex-conselheiro da mineradora afirmou que na operação do processo tem ocorrido vazamentos constantes à imprensa, o que descumpre a confidencialidade. 

“No Conselho se formou uma maioria cimentada por interesses específicos de alguns acionistas lá representados, por alguns com agendas bastante pessoais e por outros com evidentes conflitos de interesse”, acrescentou Penido.