A empresa francesa Vallourec, que produz tubulação de aço à indústria de óleo e gás, negocia com a Agência Nacional de Mineração (ANM) e órgãos públicos um termo de compromisso, com medidas para a reparação de danos socioambientais que foram causados pelo transbordo de um dique de água das chuvas da Mina Pau Branco, situado em Nova Lima. O incidente provocou a interdição e o alagamento da rodovia BR-040 por dias.
O acordo visa permitir a retomada das atividades da mina, que está inativa desde sábado (8) para cumprir uma decisão tomada no Tribunal de Justiça. O vice-presidente da Vallourec na América do Sul, Alexandre Lyra, declarou que ainda não há previsão para o retorno da operação. “Hoje a prioridade é concluir o termo de compromisso junto com os órgãos competentes. A diretoria na França acompanha as discussões. Concluindo essa etapa, vamos ter visibilidade de quando a atividade será retomada e o impacto no resultado do grupo no ano”, disse Lyra, de acordo com o Valor.
Até o momento, a empresa tem compensado as atividades interrompidas usando o estoque de minério que detém na operação de Jeceaba para desenvolver pelotas de minério. “Eventualmente vamos comprar minério de outras empresas para manter a operação de pelotização”, destaca o executivo. Lyra disse que enviou uma carta para os principais clientes explicando o ocorrido.
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O comitê da companhia contactou a ANM, órgãos públicos e a concessionária Via 040 para informar sobre a interdição do trecho alagado. “Ao longo do sábado ficou claro que era preciso garantir a integridade do Dique Lisa. Primeiro, abrimos um sistema de manilhas por baixo da rodovia para viabilizar o escoamento da água. E abrimos um canal paralelo para fazer o escoamento”, explicou Lyra.
