A Petrobras arrematou a quantia de R$ 239,9 bilhões em vendas de ativos durante o período de seis anos. A comercialização faz parte do plano de reestruturação da imagem da companhia, que obteve o adjetivo de corrupção atrelado a sua imagem, onde os ativos vendidos são tidos como não-estratégicos.
O último quadro de ativos que deixou de ser bem capital da petroleira no terceiro trimestre deste ano, reembolsou mais R$ 1,73 bilhão para a receita da companhia. Dentre as principais transações neste período, pode-se destacar a venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus, no Amazonas, para o grupo Atem, por R$ 1,06 bilhão.
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Outra negociação que pode ser salientada foi vendida a totalidade da participação acionária de 93,7% da estatal na empresa Breitener Energética, no Amazonas, para uma subsidiária da Ceiba Energy LP, que levantou uma quantia de R$ 328 milhões.
De acordo com o levantamento, 61% dos ativos negociados pela empresa no terceiro trimestre foram no segmento de refino, 22% em distribuição e revenda e 17% em exploração e produção. Os dados também revelam que desde 2015, os setores com mais ativos negociados foram os de exploração e produção (38%), transporte (30%), distribuição e revenda (23%), com a cessão da BR Distribuidora como um dos ativos mais valiosos negociados pela estatal até agora, e refino (6%), respectivamente.
O levantamento dos dados pertence ao acompanhamento realizado pelo Observatório Social da Petrobras (OSP), que registrou durante o período de 2015 até outubro 2021, tendo sua última atualização alinhada com balanço financeiro da petroleira referente ao terceiro trimestre deste ano.
