O Banqi, banco digital da Via (VIIA3), dona das Casas Bahia, atingiu a marca de 5 milhões de contas digitais, tendo movimentado cerca de R$ 1,2 bilhão no carnê digital, popularmente conhecido como crediário.
O foco do banco digital da Via é o público desbancarizado. Ele oferece conta digital, carnê, empréstimo pessoal, além de saques e depósitos, que podem ser feitos nas cerca de mil lojas da rede.
“O cliente de baixa renda muitas vezes se sente inibido em uma instituição financeira. Nas nossas lojas ele se sente acolhido”, diz André Calabró, CEO do Banqi, segundo a Exame.
Até o momento foram R$ 2,8 bilhões em transações em lojas, como saques e depósitos, e R$ 273 mil em empréstimo pessoal. Recentemente, o Banqi passou a ter contas específicas para MEI (microempreendedor individual), já que essa categoria preenche cerca de 20% do seu total de clientes.
Entenda estratégia da Via
A Via enxerga o Banqi como uma grande fonte de captação de novos clientes. Isso porque, segundo a companhia, das 5 milhões de contas digitais do Banqi, 2,5 milhões são de pessoas que ainda não têm nenhum relacionamento com as lojas da rede.
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Para facilitar as compras desse consumidor em potencial, o aplicativo do Banqi tem uma área específica para quem se interessar em fazer compras nas Casas Bahia, além de permitir outras compras como recarga de celular, compra de bilhete único, games e streaming.
A Via já estuda também possibilidades para permitir que o cliente faça compras em outros estabelecimentos usando o Banqi.
Além de captar possíveis novos clientes, a Via também tem investido na ampliação da gama de produtos ofertados no site, om mais sellers no marketplace, e uma variedade maior de produtos de ticket médio menor, também com foco em ampliar a recorrência de seus clientes.
Leia também: Desafio da Via (VIIA3) vai além da recuperação das vendas
Assim como suas concorrentes, a Rede tem sofrido com o cenário de juros altos e perspectivas nebulosas na macroeconomia. Nos últimos 12 meses, a ação da Via caiu mais de 80%. Na semana passada, a companhia aprovou a emissão de até R$ 600 milhões em debentures, cujos recursos devem ser usados na expansão de lojas.
