Ajit Jain, vice-presidente da Berkshire Hathaway, vendeu US$ 139 milhões em ações da empresa do megainvestidor Warren Buffett na segunda-feira (9). A venda significou uma redução de mais de 50% a sua participação na companhia.
Após o movimento do executivo, as ações da Berkshire caíram 1,51%. Foram vendidas cerca de 200 ações de classe A a um preço médio de US$ 695.41, de acordo com documento regulatório apresentado à SEC, a CVM americana, nesta quarta-feira (11), segundo a agência Dow Jones.
Entre os diretores da empresa, o vice-presidente detinha uma das maiores participações. No momento, ele detém 61 ações da classe A diretamente e outras 55 através de fundos fiduciários criados por ele e sua esposa para os filhos. Enquanto isso, sua fundação sem fins lucrativos detém mais 50 ações.
Jain, foi o responsável pelas grandes operações de seguros da Berkshire durante os últimos 40 anos. Ele foi promovido a vice-presidente por Buffett em 2018.
Pelo fato da empresa não dar ações a nenhum funcionário, acredita-se que o executivo provavelmente adquiriu a sua participação na Berkshire com o próprio dinheiro, segundo agência de notícias.
Jain e Greg Abel são os principais nomes cogitados para liderar a Berkshire Hathaway quando Warren Buffett falecer. Isto porque o braço direito do megainvestidor, Charlie Munger, morreu no ano passado.
Berkshire Hathaway atinge valor de mercado de US$ 1 trilhão
A Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, atingiu o valor de mercado de US$ 1 trilhão (ou R$ 5,53 trilhões) nesta quarta-feira (28), tornando-se a primeira empresa fora do setor de tecnologia nos EUA a atingir este marco.
Os papéis da empresa avançaram mais de 27% em 2024, quase o dobro do retorno do S&P 500.
Por volta das 11h40 (horário de Brasília), as ações subiam 1,37%, o que permitiu a Berkshire Hathaway ultrapassar a marca de US$ 1 trilhão.
As outras seis companhias pertencentes ao clube dos trilhões são: Apple (AAPL34), Nvidia (NVDC34), Microsoft, Alphabet, Amazon (AMZO34) e Meta.
Buffett assumiu o controle da Berkshire, uma empresa têxtil em dificuldades, na década de 1960 e transformou a empresa em um império crescente que abrange seguros, ferrovias, varejo e energia, com um balanço patrimonial e uma fortaleza de caixa inigualáveis.