VILG11: varejista deve R$ 21,3 milhões ao FII

A Tok&Stok deve R$ 21,3 milhões ao FIIVinci Logística (VILG11)

A Tok&Stok deve R$ 21,3 milhões ao FIIVinci Logística (VILG11), referentes ao aluguel atrasado do condomínio Extrema Business Park 1. As informações são da “Folha de S. Paulo”. 

O condomínio, localizado na cidade mineira de Extrema, é utilizado pela Tok&Stok como centro de distribuição. A varejista de móveis e decoração, uma das maiores do ramo no Brasil, ocupa 100% da área de 66,9 mil metros quadros do local.

Ainda de acordo com a publicação, o processo de despejo corre na 3ª Vara Cível de São Paulo e será analisado pela juíza Ana Laura Correa Rodrigues. O jornal acrescenta que, no começo de fevereiro, Daniel Sterenberg renunciou aos cargos de CEO e presidente do conselho de administração da companhia.

O jornal também relata que, em dezembro, a varejista entrou, na Justiça, com uma ação renovatória contra o Pátio Higienópolis, shopping center localizado num bairro nobre de São Paulo.

Na ação, a Tok&Stok contesta o valor cobrado pelo shopping para renovar o contrato de aluguel. Segundo a Folha, o valor declarado na ação é de R$ 2,4 milhões.

VILG11 entra com ação de despejo contra varejista

O FII Vinci Logística (VILG11) entrou com uma ação de despejo, na quarta-feira (15), contra a Tok&Stok, inquilina de um de seus galpões logísticos. Segundo o “Brazil Journal”, a empresa ainda não pagou o aluguel que venceu no início do mês.

A notícia sinaliza um potencial problema de caixa na Tok&Stok, uma das maiores varejistas de móveis do País. 

O galpão é o Extrema Business I, localizado em Extrema, capital dos galpões, que fica próximo da fronteira de Minas Gerais com São Paulo.

Ainda de acordo com a publicação, o imóvel é locado exclusivamente para a companhia e representa 14% das receitas do VILG11 e 11% de sua área bruta locável. O FII ainda conta com outros 15 galpões em seu portfólio. 

Alugando o galpão desde 2020, a empresa deixou de pagar o aluguel em dia pela primeira vez neste mês. O contrato entre as partes tem duração de 10 anos e um seguro-fiança com cobertura equivalente a doze aluguéis vigentes.

Com isso, o VILG11 não deverá ter problema com valores e nem em achar um novo inquilino, já que, segundo a publicação, a região está com demanda crescente.