Vivo (VIVT3) compra Vale Saúde Sempre e fortalece ecossistema digital

A nova aquisição da Vivo é um marketplace de serviços de saúde que conecta clientes a uma rede médico-hospitalar

A Vivo (VIVT3) informou, na sexta-feira (3), que adquiriu, por meio da sua subsidiária integral POP Internet, a totalidade das ações de emissão da Vale Saúde Sempre. De acordo com comunicado, a transação pode atingir até R$ 60 milhões. 

A nova aquisição da Vivo é um marketplace de serviços de saúde que conecta clientes a uma rede médico-hospitalar com cobertura nacional, mediante pagamento de assinatura mensal.

Pela plataforma, o cliente consegue contratar consultas (presenciais e telemedicina), exames laboratoriais e cirurgias.

Atualmente, a Vale Saúde Sempre conta com 250 mil usuários. Ao longo dos últimos três anos, a receita líquida da empresa cresceu 64% ao ano, diz o comunicado enviado ao mercado.

“A transação fortalece o posicionamento da companhia como um ecossistema digital, promovendo serviços relevantes e complementares ao seu modelo de negócio”, afirmou a Vivo.

A transação foi precedida de uma diligência financeira, administrativa, legal, fiscal, operacional e de tecnologia. Com isso, não precisará ser aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). 

Vivo (VIVT3) tem queda de 57,2% no lucro do 4T22

A Vivo (VIVT3) anunciou seu balanço do quarto trimestre de 2022 nesta quarta-feira (15). A companhia registrou lucro líquido de R$ 1,126 bilhão entre outubro e dezembro, recuo de 57,2% em relação ao mesmo trimestre de 2021.

A receita líquida foi de R$ 12,659 bilhões no quarto trimestre de 2022, avanço de 10,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

A receita com o serviço móvel foi de R$ 8,9 bilhões de reais, alta de 13,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já o faturamento com serviço fixo avançou 11,9%, para R$ 2,87 bilhões.

Já o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 5,234 bilhões, alta de 6,1% frente ao mesmo trimestre de 2021. A margem Ebitda da Vivo atingiu 41,3% entre outubro e dezembro do ano passado, baixa de 1,5 ponto percentual na comparação com igual etapa de 2021.

Os custos operacionais, por sua vez, somaram R$ 4,819 bilhões no quarto trimestre de 2022, crescimento de 14,2% em relação ao mesmo período de 2021.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 604 milhões entre outubro e dezembro de 2022, uma elevação de 50,8% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2021.

Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida da Vivo era de R$ 16,875 bilhões contra R$ 10,443 bilhões da mesma etapa de 2021.

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