A Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), divulgou o balanço do segundo trimestre de 2022 nesta terça-feira (26). A companhia registrou um lucro de R$ 746 milhões entre abril e junho, uma queda de 44,6% na comparação anual. A projeção da Refinitiv era que a companhia tivesse lucrado R$ 1,145 bilhão no segundo trimestre.
A receita líquida cresceu 11,1% em comparação com o mesmo período do ano passado. A receita fixa total manteve o desempenho positivo, com alta de +1,7% em relação ao segundo trimestre de 2021, com destaque para a receita de FTTH (fibra para casa), que cresceu 23,7% na base de comparação.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 4,578 bilhões, avanço de 8,3% na comparação anual, em função do desempenho no segmento móvel. A projeção de Ebitda era de R$ 4,608 bilhões
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 601 milhões no segundo trimestre de 2022, um aumento de 282,1% em relação ao mesmo período de 2021.
Os custos totais recorrentes somaram R$ 7,253 bilhões no 2T22, um crescimento de 12,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Segundo a Telefônica, o aumento da despesa financeira foi por conta da aquisição das licenças 5G no final de 2021 e do aumento da taxa de juros no período.
Os investimentos realizados pela Telefônica totalizaram R$ 2,575 bilhões entre abril e junho, representando 21,8% da receita líquida do trimestre.
Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 13,226 bilhões, um crescimento de 191,7% na comparação com o mesmo período de 2021.
Em 20 de abril, a Oi (OIBR3;OIBR4) informou que concluiu a venda de ativos móveis da Oi Móvel para a Tim (TIMS3), Vivo e Claro Brasil. O anúncio efetivou a saída da empresa no segmento de telefonia móvel.