Comandada por Warren Buffet, a Berkshire Hathaway registrou um lucro líquido de US$ 35,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, representando ganhos de quase sete vezes mais que o apurado no mesmo período de 2022, quando o lucro líquido foi de US$ 5,6 bilhões.
O resultado do início de 2023 equivale a US$ 24,377 por ação Classe A, de US$ 3,784 por ação um ano antes. Trata-se de um salto de 544%.
Já o lucro operacional cresceu 13%, a US$ 8,07 bilhões. Em 2022, a gestora obteve lucro operacional anual recorde, de US$ 30,8 bilhões.
Segundo a Berkshire Hathaway, o desempenho entre janeiro e março reflete ganhos com as ações de empresas no portfólio, com destaque para a Apple (AAPL34).
A valorização ao redor de 30% nos papéis da fabricante do iPhone no período domina a carteira, respondendo por cerca de 45%.
Em contrapartida, a gestora reduziu investimentos em outras ações, com destaque para a diminuição em 20% na Chevron (CHVX34), para 132 milhões de ações no primeiro trimestre deste ano.
Além disso, a Berkshire também acelerou as recompras de suas próprias ações, totalizando US$ 4,4 bilhões.
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Já as receitas da fabricante do iPhone somaram US$ 94,84 bilhões no segundo trimestre fiscal de 2023, recuo de 3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
As vendas de iPhone cresceram 1,5% no mesmo período, a US$ 51,33 bilhões. As receitas com vendas de Mac e iPad, por sua vez, ficaram em US$ 7,17 bilhões e US$ 6,67 bilhões, respectivamente.
No segundo trimestre fiscal de 2023, as receitas com outros produtos, como Apple Watch e AirPods, caíram 1%, para US$ 8,76 bilhões. A receita de serviços, como iCloud e Apple Pay, cresceu 5,5%, para US$ 20,91 bilhões.
A Apple ainda divulgou que desembolsou US$ 23 bilhões em recompras e dividendos no trimestre encerrado em março. Além disso, a companhia norte-americana anunciou que aumentou a remuneração em 4%, para 24 centavos por ação.
