Em relatório divulgado nesta quarta-feira (9), o Itaú BBA disse que vê na mobilidade elétrica uma possível fonte de receita bilionária para a WEG (WEGE3). Segundo o banco, embora o cronograma dessa receita dependa da velocidade de penetração dos veículos elétricos no Brasil, a administração vê isso como uma grande fonte de crescimento.
As receitas, para os analistas Daniel Gasparete, Gabriel Rezende e Luiz Capistrano, podem ser provenientes de dois pontos: estações de carregamento de carros elétricos, já que a WEG é o único player com fabricação local, e powertrains, principalmente para veículos pesados. “As regulamentações ambientais estão exigindo uma adoção mais rápida nesta categoria do que para veículos leves”, explicaram.
Com isso, o banco reiterou a recomendação de compra para os papéis, além do preço-alvo a R$ 44.
Ainda, o Itaú BBA vê oportunidades na WEG para conquistar mais espaços, mesmo com o forte crescimento observado nos últimos três anos. “A WEG, indiscutivelmente, possui a melhor estrutura de produção de motores do mundo dada sua capacidade única de fabricação verticalizada e global”, disseram os analistas.
O banco ainda comentou que a WEG tem muito menos dependência de fornecedores do que seus concorrentes e também é capaz de deslocar a produção de diferentes partes do globo para atender a demanda.
Sobre tecnologias da empresa, as melhorias podem apoiar a competitividade de longo prazo, mas as margens de curto prazo podem estar próximas de um pico
As novas impressões do banco sobre a WEG vieram após uma reunião da companhia com investidores, em que o Itaú BBA já esperava mais informações sobre energia solar e oportunidades de crescimento.
Por volta das 13h (de Brasília), as ações da WEG (WEGE3) operavam em baixa de 0,10%, a R$ 40,77.