WEG (WEGE3) anuncia investimentos em novas fábricas em SC

A WEG fará investimentos para expansão da capacidade produtiva e aumento da verticalização dos processos produtivos em Itajaí (SC)

A WEG (WEGE3) comunicou ao mercado nesta segunda-feira (31) investimentos para expansão da capacidade produtiva e aumento da verticalização dos processos
produtivos em Itajaí (SC). 

A empresa informou que o  investimento compreende, tanto a construção de uma serralheria específica para a fabricação de partes, peças e invólucros para inversores de frequência, soft-starters e chaves especiais para fabricantes de máquinas, como uma nova fábrica de tomadas e interruptores para atender o mercado de infraestrutura predial, comercial e residencial. 

O projeto será realizado no mesmo parque fabril onde a Companhia já possui fábricas de eletrocentros, transformadores a seco e trefilação, e receberá investimentos de R$ 87 milhões, com conclusão previstas para final de 2024.

Conforme a companhia, o prédio da nova fábrica de tomadas e interruptores terá aproximadamente 5.500 m² de área construída e a nova serralheria terá 12.000 m². Ambas foram projetadas de forma a permitir o aumento gradual, de forma modular, da capacidade de produção. 

“Com os novos investimentos, a WEG vai ampliar sua área construída em Itajaí e deverá abrir mais de 300 novos postos de trabalho nos próximos 5 anos. Atualmente, a empresa conta com mais de mil colaboradores nas operações de Itajaí”, disse a empresa em nota. 

WEG: Goldman Sachs eleva recomendação de venda

As ações da WEG tiveram sua recomendação de venda elevada para neutra pela Goldman Sachs. O banco norte-americano ainda estipulou um preço-alvo de R$ 44,20. A avaliação da casa surge após a empresa brasileira divulgar seu balanço do segundo trimestre de 2023, no qual reportou uma alta anual de 49,9% no lucro líquido. 

Em relatório, os analistas da Goldman Sachs escreveram que as margens da Weg têm mostrado maior resiliência do que o esperado inicialmente.

Além disso, embora as receitas da companhia tenham sido normalizadas no primeiro semestre deste ano, a instituição financeira acredita que elas devem desacelerar no restante do ano, atribuindo “ao volume relevante de pré-compra de equipamentos solares feita no ano passado, em face da mudança na regulamentação”.

Apesar disso, o banco também pontua que, nos últimos trimestres, a empresa tem conseguido manter os preços em um contexto de queda no custo dos insumos.

“No Brasil, a empresa tem uma posição de mercado dominante que deve lhe conferir poder de precificação relevante e no exterior, enquanto enfrenta a concorrência em seus principais mercados, os concorrentes também parecem estar focados em manter o preço ao invés de repassar custos de commodities menores para os preços”, escreveram os analistas da Goldman Sachs.

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