Um acordo judicial que se arrastou por sete anos deve estar chegando ao fim e garantiu a um homem de Santa Catarina herdar cerca de R$ 1 bilhão como herança após ser reconhecido como filho de um dos empresários mais ricos do estado: Eggon da Silva, falecido em 2015 e um dos fundadores da WEG (WEGE3).
Lucas Demathe da Silva, de 28 anos, entrou com ação para reconhecimento dos direitos, dando início ao processo. Ele foi reconhecido como filho após a morte do empresário, um dos fundadores da WEG, uma das maiores fabricantes de motores elétricos do mundo.
A fortuna de Eggon da Silva é estimada US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 7 bilhões). O filho receberá o valor devido em cinco parcelas, das quais duas já foram pagas após o acordo, fechado na última semana de junho, segundo Lauro Jardim, do “O Globo”.
O acordo deu fim aos processos que envolviam a herança e o inventário de Eggon, que tem outros cinco filhos com a esposa, além do herdeiro fora do casamento.
Bastante complexo, o processo correu em sigilo na Justiça, impedindo que as partes comentem sobre o caso.
WEG diz que não se manifestará
Em nota, a companhia, com sede na cidade catarinense de Jaraguá do Sul, informou que não se manifestará sobre o processo porque a empresa não integra a disputa envolvendo os herdeiros e que a fabricante segue sem qualquer alteração em função do acordo.
Com o acordo, a fortuna de Eggon, que chegou a integrar a lista de bilionários da revista Forbes, será dividida entre os herdeiros.
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Com a herança, o filho reconhecido deverá integrar ou se aproximar da lista de bilionários brasileiros, da qual quase um terço é composta por descendentes dos fundadores da WEG, iniciada em 1961.