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A WEG (WEGE3), fabricante de equipamentos de Santa Catarina, reportou um lucro líquido de R$ 1,69 bilhão no quarto trimestre de 2024, o que representa uma redução de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023.
No acumulado de 2024, a companhia obteve um lucro superior a R$ 6 bilhões, marcando um crescimento de 5,4% quando comparado a 2023.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 2,38 bilhões no último trimestre, um aumento de 30,5% em relação ao mesmo período de 2023. Isso resultou em uma leve elevação da margem Ebitda, que subiu 0,7 pontos percentuais, alcançando 22,1%.
A receita operacional líquida atingiu R$ 10,8 bilhões no quarto trimestre, o que representa um crescimento de 26,4% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. No consolidado anual, a receita da empresa subiu 16,9%, totalizando R$ 37,9 bilhões.
Desempenho da WEG (WEGE3) em T&D e expansão global
A WEG (WEGE3) teve um desempenho sólido no mercado interno, especialmente nas vendas de equipamentos de ciclo longo.
A empresa se destacou em projetos de transmissão e distribuição de energia (T&D) e na recuperação dos projetos de geração solar de grande porte. Esse crescimento foi registrado apesar da redução esperada nas entregas no segmento de geração eólica.
No mercado externo, a companhia também teve resultados expressivos, com a receita líquida do setor de geração, transmissão e distribuição de energia (GTD) apresentando um aumento significativo.
O desempenho foi impulsionado, principalmente, pelas entregas na área de T&D na América do Norte e pela performance positiva dos negócios de geração na Europa.
A atividade industrial da WEG seguiu robusta, com resultados positivos em áreas como óleo e gás e água e saneamento. O trimestre também foi favorecido pela integração das empresas recém-adquiridas, como Marathon, Rotor, Cemp e Volt Electric Motor.
Durante o ano, a empresa se destacou pela valorização de suas ações, superando a Ambev e tornando-se a quarta mais valiosa da B3.
Além disso, um marco importante foi a mudança na liderança, com Alberto Kuba assumindo o cargo de CEO em abril, sucedendo Harry Schmelzer Jr., que esteve à frente da empresa por mais de 20 anos.