O mercado financeiro está ganhando cada vez mais adeptos, em função do movimento de busca pela educação financeira, impulsionada pelos brasileiros. No entanto, com a crescente sofisticação dos produtos de investimento disponíveis, impõe ao mercado o desafio de oferecer ao investidor um aconselhamento adequado.
Caio Peres, head de Expansão da XP, afirma que a demanda por assessores de investimento está superaquecida. Ele explica que a alta da demanda foi refletida por alguns fatores, como o cenário nacional, com o longo histórico de hiperinflação, juros altos “não formam estes profissionais”. “Nos últimos anos, o mercado se sofisticou, a Selic caiu a patamares mais baixos e vimos surgir um gap destes profissionais que só agora está sendo enfrentado”, destaca.
A XP, que foi pioneira na mudança no modelo de atendimento aos clientes e que segue na dianteira da formação destes profissionais, finalizou o ano de 2021 com 10.254 profissionais. A corretora projeta que até o fim de 2022 terá uma base de 14 mil assessores.
“A XP sempre se beneficiou da indisponibilidade dos bancos em atender os clientes. São instituições com bons produtos, gerentes capacitados, mas que não conseguem atender a demanda de seus clientes por atendimento”, disse Peres.
Em dezembro de 2017, a XP tinha em sua base 2715 assessores de investimento, número que triplicou em três anos, chegando a 8.255 no final de 2020, e cresceu mais 24% em um ano.