A XP (XPBR31) revelou que os ativos de clientes tiveram uma alta de 2% e somaram R$ 946 bilhões, de acordo com a prévia divulgada na terça-feira (17). Em relação ao mesmo período do ano anterior, o avanço foi de 16% e a base de clientes também subiu e chegou a um total de 3,9 milhões, uma alta de 2% no trimestre e de 14% na base anual.
A captação líquida total da XP foi de R$ 155 bilhões em 2022, ou R$ 12,9 bilhões por mês. Já em relação ao quatro trimestre, o montante foi de R$ 31 bilhões — recuo de 11% na base trimestral e de 36% na base anual.
Do total dos ativos de clientes da XP, R$ 843 bilhões foram do varejo e outros R$ 103 bilhões do corporate [grandes empresas]. A captação líquida desses segmentos também caiu.
No varejo, o montante foi de R$ 29 bilhões, ou R$ 9,6 bilhões por mês, uma queda de 11% na base trimestral. Já na de grandes empresas, o resultado foi de R$ 2,2 bilhões, uma queda de 13% frente ao terceiro trimestre de 2022.
A rede de AAIs (Agentes Autônomos de Investimentos) avançou 6% no quarto trimestre e 20% na comparação com o mesmo período de 2021. Ao todo, foram 12,3 mil assessores autônomos da XP.
Fundos de previdência avançam na XP
Ainda de acordo com a prévia da XP, os ativos do segmento de previdência atingiram R$61 bilhões no quarto trimestre de 2022, um crescimento de 5% no período e de 27% no comparativo com o terceiro trimestre de 2021.
Segundo a casa de investimentos, conforme dados publicados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), a XPV&P foi a número 1 em portabilidade líquida para planos individuais de aposentadoria em 2022, representando 3,8% do mercado.
XP (XPBR31) dobra tamanho de private equity de varejo
Sócio da XP Investimentos (XPBR31) e ex-Activis, Chu Kong quer levantar R$ 2,9 bilhões no XP Private Equity II, seu segundo fundo de private equity para o investidor de varejo de alta renda, de acordo com informações do “Pipeline”, do “Valor Econômico”.
No primeiro fundo do tipo, lançado há dois anos, a XP levantou R$ 1,4 bilhão com mais de cinco mil investidores. No novo fundo, a gestora sinaliza que tem em vista uma transação de controle em uma plataforma de saúde, que demandaria aporte de R$ 300 milhões, além de discussões minoritárias em outras quatro companhias (duas também em saúde, uma de consumo e uma de tecnologia), o que já consumiria pouco mais de R$ 1 bilhão em capital.