XP está construindo modelo de negócio resiliente, diz banco

Os analistas da instituição indicam que o free float pode atingir 80% em 2022

O modelo de negócio da XP (XPBR31) (NASDAQ:XP) está se tornando cada vez mais resiliente, enquanto, em paralelo, sua ação se torna mais barata, é o que avalia o BTG Pactual. Apesar disso, os analistas da instituição indicam que o free float pode atingir 80% em 2022, ante os 25% registrados quando a empresa fez o IPO. 

A alta depende da velocidade com que a Itaúsa (ITSA4) e IUPAR se desfizerem das suas participações.

Com isso, o banco reitera uma recomendação neutra sobre as ações da XP, com preço-alvo em US$ 39.

A análise é baseada nas informações divulgadas pela XP durante o Investor Day. No evento, a companhia destacou como os novos setores de atuação impulsionaram cerca de R$ 404 milhões na sua receita bruta dos últimos 12 meses terminados no 3T21, algo em torno de 3% do total. No geral, a previdência foi responsável por 43% desse montante, os cartões por 23%, o crédito por 20%, e os seguros por 14%.

O esperado, segundo a XP, é que esses segmentos atinjam uma receita de R$ 10 bilhões em 2025, ou pelo menos 25% das receitas totais. Esse valor significaria triplicar os resultados em quatro anos para alcançar pelo menos R$ 40 bilhões, se for levada em conta uma receita bruta da empresa em R$ 13 bilhões no final deste ano. Essa meta é 25% superior às projeções do BTG.

Além disso, o relatório ressalta o constante crescimento de formação de mercado pela XP, que tira proveito da escala da plataforma e do fortalecimento da atividade nos mercados secundários. 

No longo prazo, o BTG prevê que a companhia seja beneficiada pela implementação do modelo de oferta Retail Liquidity Provider (RLP), mesmo que ainda não gere receitas durante as fases testes na B3 (B3SA3) que ocorrem em 2022.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile