A XP Inc. (XPBR31) informou um lucro líquido ajustado de R$ 1,086 bilhão no último trimestre de 2021, representando um avanço de 51% sobre os R$ 721 milhões apresentados sobre 2020. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o lucro subiu 5%.
No resultado referente ao acumulado no ano passado, no entanto, o resultado positivo subiu 76%, saindo de R$ 2,27 bilhões em 2020 para R$ 4,003 bilhões em 2021. O anuncio dos balanços foram divulgados nesta terça-feira (8).
Já receita líquida cresceu 36% nos últimos três meses de 2021 na comparação anual, avançando de R$ 2,395 bilhões para R$ 3,26 bilhões. Esse valor representa uma alta de 3% ao apresentado no terceiro trimestre do mesmo ano, de R$ 3,171 bilhões. No ano passado, a receita líquida saltou 48%, indo de R$ 8,152 bilhões para R$ 12,077 bilhões.
No caso da margem líquida ajustada, nos últimos três meses passou de 30,1% em 2020 para 33,3% no mesmo período de 2021, uma alta de 3,22 pontos percentuais. No entanto, no trimestre anterior, o percentual era de 32,8%. No ano, a margem líquida ajustada cresceu de 27,8% para 33,1%, um aumento de 5,3 pontos percentuais.
O Ebitda ajustado, por sua vez, saltou 56% no último trimestre do ano na comparação anual, indo de R$ 891 milhões para R$ 1,39 bilhão. Em 2021, o indicador subiu 66%, indo de 2,918 bilhões no anterior para R$ 4,848 bilhões.
A base de clientes ativos da XP subiu 23% em um ano, passando de 2,777 milhões para 3,416 milhões. A base de ativos sob custódia (AuC) também teve alta de 23% em um ano, indo de R$ 660 bilhões em 2020 para R$ 815 bilhões no ano passado.
O CEO da XP Inc., Thiago Maffra, ressaltou que algumas das principais linhas de receita do ano de 2020 como corretagem, futuros, emissões de ações e ofertas de fundos imobiliários foram impactadas de maneira negativa pelo cenário de juros e a aproximação das eleições durante 2021. “Essa desaceleração foi compensada pelo sólido desempenho das classes de ativos beneficiadas por juros maiores: Renda Fixa, Produtos Estruturados, mesas internacionais e emissões de dívida, principalmente”, argumenta.