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Yduqs (YDUQ3) compra Instituto Newton Paiva por R$ 49 mi

O pagamento será feito em duas parcelas, a segunda a ser paga em 5 anos

Foto: DIvulgação
Foto: DIvulgação

A subsidiária da Universidade Estácio de Sá, Yduqs (YDUQ3), comprou o Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira, em Belo Horizonte (MG), pelo valor de R$ 49 milhões. 

O acordo definiu duas parcelas para o pagamento do montante, sendo a primeira de R$ 34,3 milhões, enquanto a segundo foi estipulada em R$ 14,7 milhões, a serem pagos em 5 anos, com correção do CDI.

Além disso, o negócio engloba também um contrato de aluguel de longo prazo para ocupação de dois campus. A ideia é alinhar aos custos médios de aluguel da Yduqs, conforme informou a empresa.

Outro ponto comunicado foi que, dadas as sinergias e custos da compra, a alavancagem da Yduqs deve ficar em 2,2 vezes o valor da companhia sobre o Ebitda, isto para 2025.

“A incorporação da marca Newton Paiva ao portfólio de marcas Wyden fortalece o potencial em mercado estratégico e permite a captura de sinergias a partir de ganhos operacionais de integração e eficiência de custos”, consta em seu comunicado.

Yduqs (YDUQ3): JP Morgan segue otimista com papel

JP Morgan revisou suas estimativas para a Yduqs (YDUQ3), após os resultados do primeiro trimestre, incorporando o guidance anunciado no dia do investidor. O banco reforçou a classificação outperform, acima da média, equivalente à compra, com um preço-alvo de R$24.

A companhia projeta um lucro líquido ajustado por ação (LPA) entre R$1,6 e R$1,9 neste ano e entre R$2 e R$3 em 2025.

O analista Marcelo Santos estima que a Yduqs deve atingir o limite inferior do guidance de lucro por ação para este ano, resultando em um baixo preço por lucro de 7,8x para a estimativa de 2024 e 5,3x para 2025.

Nesse sentido, o JP Morgan avalia o indicador fundamentalista como atrativo para uma empresa que deve aumentar seu lucro por ação a uma taxa de crescimento anual composto de aproximadamente 27% entre 2024 e 2027.

A estimativa também aponta para uma geração de caixa robusta, que deve permitir a desalavancagem da empresa e, posteriormente, a distribuição de dividendos.