2º round

99Food volta a operar no Brasil nesta segunda-feira (9)

Goiânia foi escolhida para sediar o retorno. R$ 1 bi deve ser investido para transformar o 99 em "superaplicativo"

99Food volta a atuar no Brasil após dois anos (Foto: Reprodução/Poder360)
99Food volta a atuar no Brasil após dois anos (Foto: Reprodução/Poder360)

O 99Food volta a atuar de maneira reformulada nesta segunda-feira (9), em Goiânia, disse o Bloomberg Línea. A 99 planeja investir R$ 1 bilhão para incrementar a plataforma no Brasil. O 99Food irá operar por dois anos sem taxas de comissão e mensalidade.

De acordo com a Band News, a empresa tem como objetivo se tornar uma plataforma completa, com serviço de corridas, de entregas e o 99Food. O retorno do 99Food ainda não tem previsão para chegar a outras cidades do Brasil.

Em entrevista ao Bloomberg, Luis Gramper, diretor sênior de logística da 99 no Brasil explicou a escolha de cidade. “Goiânia tem uma parte que é mais densa, com um poder aquisitivo maior. Outro lado da cidade tem um poder aquisitivo menor. Isso faz com que consigamos claramente identificar partes do município, entender bem e replicar para vários tipos de cidades.” Além disso, a força que a marca tem na cidade e o número de motociclistas influenciou na decisão.

O 99Food saiu do Brasil em 2023, depois de ficar sufocada pela expansão do iFood. De acordo com informações da 99, 135 mil estabelecimentos estavam cadastrados no aplicativo. A operação da empresa é controlada pela chinesa DiDi.

Apps de entrega declaram guerra ao iFood com taxa zero e novas estratégias

O mercado de delivery de comida no Brasil vive uma revolução silenciosa – mas poderosa. Com direito a boicote organizadoconcorrência internacional e investimentos bilionários, os principais rivais do iFood estão se movimentando para romper o domínio do aplicativo líder.

Nos últimos dias, Rappi99 e a chinesa Keeta lançaram ofensivas ousadas: zeraram as taxas cobradas de restaurantes, anunciaram grandes aportes e passaram a se posicionar como alternativas viáveis ao iFood.

E o barulho já chegou aos ouvidos das entidades do setor – algumas, inclusive, convocando boicotes abertos.