Em maio

Aneel: conta de luz terá custo adicional da bandeira amarela

“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétricas piorou", disse a Aneel

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Energia /Foto: Agência Brasil

As contas de luz terão bandeira tarifária amarela no mês de maio, com custo adicional aos consumidores, anunciou nesta sexta-feira (25) a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

A alteração da bandeira tarifária, que desde dezembro de 2024 vinha se mantendo verde, sem cobranças extras, ocorreu devido à redução das chuvas com a transição do período chuvoso para o período seco, afirmou a Aneel.

“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétricas piorou, o que, nos próximos meses, poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, acrescentou a agência reguladora, de acordo com o InfoMoney.

A bandeira amarela impõe um custo extra de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

A bandeira amarela em maio já era prevista por consultorias, que também apontavam a possibilidade de custos ainda maiores nos próximos meses, com o acionamento das bandeiras vermelhas 1 e 2.

Conta de luz vai aumentar em 3,5% em 2025, diz Aneel

Prepare-se para recalcular os gastos mensais: a conta de luz dos brasileiros deve subir, em média, 3,5% em 2025.

A informação foi divulgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e, embora o percentual esteja abaixo da inflação projetada para o ano, isso não significa alívio total para o consumidor.

A possibilidade de ativação das bandeiras tarifárias pode trazer aumentos adicionais ainda no primeiro semestre.

Por que a conta de luz vai aumentar em 2025?

A projeção de reajuste da Aneel considera diferentes componentes que impactam diretamente na formação da tarifa de energia elétrica. Entre os principais:

  • Parcela B: custos relacionados à distribuição de energia, com previsão de aumento de 2%.
  • Encargos setoriais: crescimento de 1,6%, influenciado principalmente pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que financia subsídios do setor elétrico.
  • Componentes financeiros: queda de 2,7%, puxada pela devolução de valores cobrados indevidamente antes da exclusão do ICMS na base do PIS/Cofins.