
A Apple está trabalhando em uma parceria com a SpaceX, de Elon Musk, para adicionar a rede de satélites da Starlink – também de Musk – para a sua próxima geração de iPhones.
As informações chegam em reportagem oficial do portal The Information, que afirma que a Apple “planeja adicionar em futuros iPhones lançados tão cedo quanto o próximo ano suporte para redes 5G que não estão vinculadas à superfície da Terra, o que inclui satélites”.
Atualmente, o iPhone já conta com um serviço de mensagens de emergência via satélite. O recurso existe desde o iPhone 14, lançado em 2022. Entretanto, a ideia é ampliar o serviço, fornecendo internet 5G da Starlink para qualquer ponto da Terra.
Ou seja, o novo celular da Apple pode garantir a navegação completa na web, chamadas de vídeo e o uso irrestrito de aplicativos, tudo isso sem depender de torres de celular, vinculados diretamente aos satélites da empresa de Musk.
Portanto, com o serviço da Starlink, não haverão as famosas “zonas mortas” – quando você precisa levantar o celular em busca de um sinal mais eficiente – causando uma grande mudança para as operadoras telefônicas tradicionais.
Presença global da Starlink
A Starlink possui cerca de 8.500 satélites orbitando o planeta e já oferece internet para pouco mais de 6 milhões de clientes em todo o mundo.
A empresa já firmou acordos com empresas como Maersk (de transporte marítimo), Hawaiian Airlines, United Airlines e Qatar Airways (de aviação civil) – garantindo que passageiros e usuários assistam TV, joguem jogos ou até façam compras online durante voos.
Mas e o preço?
O que aparece como uma “pedra no sapato” é o preço. Os preços para ter acesso à internet via satélite da Starlink variam de acordo com os planos da empresa, com mensalidades a partir dos R$ 236 mais o kit de antena.
No Brasil, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) já liberou o uso da Starlink diretamente em celulares.