Jeffrey Epstein
Jeffrey Epstein / Divulgação

Os EUA iniciaram a divulgação de arquivos relacionados ao caso Jeffrey Epstein. O material foi liberado pelo Departamento de Justiça na última sexta-feira (19).

A publicação atende à Epstein Files Transparency Act, lei aprovada pelo Congresso americano. A norma determina a divulgação de documentos não classificados ligados às investigações.

Jeffrey Epstein foi um financista condenado por crimes sexuais. Ele morreu em 2019, enquanto estava preso, aguardando novos desdobramentos judiciais.

O que trazem os arquivos do caso Epstein

Os arquivos reúnem centenas de milhares de páginas. Entre os documentos, há registros judiciais, relatórios investigativos e fotografias coletadas ao longo de vários anos.

Parte do material foi divulgada com trechos tarjados. Sendo assim, a medida busca proteger vítimas e preservar informações sensíveis. Além disso, novas levas de documentos ainda serão publicadas.

Entre os conteúdos mais comentados estão fotos antigas de Epstein em eventos sociais. As imagens mostram encontros com figuras públicas conhecidas, como Donald Trump, Bill Clinton, Michael Jackson e Mick Jagger.

Também aparecem registros envolvendo Prince Andrew, Ghislaine Maxwell e Richard Branson.

Fotos não indicam acusações formais

As autoridades destacam que as imagens, por si só, não configuram acusação ou prova de crime. De acordo com o Departamento de Justiça, tratam-se de registros sociais coletados ao longo das investigações.

Até o momento, não há divulgação de uma lista formal de clientes. Além disso, o governo americano afirma que não surgiram novas acusações contra terceiros.

Críticas e próximos passos

Desse modo, o Departamento de Justiça admitiu que não concluiu a liberação dos arquivos dentro do prazo legal. A situação gerou críticas no Congresso dos Estados Unidos.

Ainda assim, o governo reforçou que a divulgação seguirá de forma gradual. Novos documentos devem vir a público nos próximos meses, mantendo o foco na transparência do caso Epstein.