
O Prêmio ABAI 2025 já tem seus finalistas definidos, e entre eles está o assessor de investimentos Arthur Oliveira Vargas, da JB3 Investimentos. Arthur é finalista na categoria Melhores Especialistas em BDRs e ETFs, integrando o grupo de profissionais que se destacaram pela atuação no mercado financeiro.
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Veja a entrevista completa:
O que tem impulsionado o interesse dos investidores brasileiros por ativos globais?
A busca por diversificação e blindagem do patrimônio. Acredito que a facilidade de acesso à informação e a oferta de produtos, como ETFs globais, têm contribuído bastante para esse movimento, tornando mais claro o valor de manter parte do patrimônio exposto a diferentes economias e moedas.
Quais são os principais equívocos que ainda existem sobre investir fora do Brasil?
Acredito que um dos principais equívocos é a dificuldade em compreender que a exposição internacional, na maioria das vezes, não aumenta o risco de uma alocação, pelo contrário, tende a reduzi-lo.
Como você equilibra a diversificação internacional com o perfil de risco dos clientes?
É um planejamento bem particular, mas acaba que a diversificação internacional diminui os riscos do portfólio, então cabe para uma grande parte da carteira. A questão de mandar realmente o dinheiro para fora ou acessar via ETF/BDRs via Brasil também depende muito das necessidades e objetivos do cliente.
Que tendências globais devem ganhar força nos próximos anos?
Acredito que o mercado brasileiro deve seguir o mesmo movimento já observado em países desenvolvidos, especialmente no que diz respeito ao modelo de remuneração. Estamos caminhando para uma mudança estrutural baseada na cobrança de fee, o que naturalmente influencia o formato das alocações. A gestão passiva tende a ganhar ainda mais força, e a internacionalização dos investimentos deve se tornar, cada vez mais, parte do dia a dia.