
O ambiente das criptomoedas, bem como o Bitcoin (BTC), permanece sustentado por movimentos consistentes do ponto de vista macroeconômico.
De acordo com Guilherme Prado, country manager da Bitget, há uma “demanda crescente por ETFs e um fortalecimento estrutural do ecossistema”.
Esses fatores contribuem para manter o mercado em um ciclo de expectativas favoráveis, especialmente à medida que investidores institucionais ampliam sua participação com produtos regulados e acessíveis.
Bitcoin encontra barreira técnica próxima de US$ 110 mil
Apesar do cenário mais amplo apontar para continuidade na entrada de capital institucional, o Bitcoin apresenta comportamento lateralizado.
Prado afirma que “o momento atual é de consolidação”, destacando que o ativo opera entre suportes e resistências importantes.
Ele reforça que indicadores técnicos como o RSI (Índice de Força Relativa) e o volume de transações apontam para uma desaceleração no impulso de compra. “Há uma resistência relevante na região dos US$ 110.600”, observa.
Faixas de suporte definem o próximo movimento do Bitcoin
O suporte técnico se mantém entre os US$ 107.800 e os US$ 106.505.
Prado alerta que a “perda dessa zona pode abrir espaço para uma correção mais profunda”, o que reforça a necessidade de atenção redobrada por parte de investidores que acompanham a movimentação de curto prazo.
Dessa forma, neste cenário, a tendência permanece neutra a levemente baixista, com o mercado aguardando um novo gatilho para retomar o viés altista.
Rompimento de resistência pode impulsionar busca por nova máxima histórica
Apesar da fase de consolidação, Prado avalia que a manutenção do Bitcoin acima das zonas de suporte pode atrair nova força compradora.
“Um rompimento consistente da resistência pode reacender o interesse do mercado”, explica.
Portanto, caso isso ocorra, o Bitcoin tem potencial para testar novas máximas acima da marca dos US$ 112.000, o que pode reforçar a narrativa positiva no médio prazo e ampliar a exposição institucional ao ativo.