A BlackRock (BLAK341) registrou lucro líquido de US$ 1,32 bilhão no terceiro trimestre de 2025. O montante representa uma queda de 19% em relação ao ganho de US$ 1,63 bilhão apurado no mesmo período do ano passado, de acordo com o balanço divulgado nesta terça-feira (14).
Com ajustes, o lucro por ação foi de US$ 11,55, acima do consenso da FactSet, de US$ 11,30, de acordo com o Money Times.
A receita trimestral da maior gestora de ativos do mundo cresceu 25% em relação a um ano antes, totalizando US$ 6,5 bilhões.
Ativos sob gestão
Até o final de setembro, a BlackRock detinha US$ 13,46 trilhões em ativos sob gestão — um recorde, que representa alta de 17% em 12 meses.
O resultado foi impulsionado pelo forte desempenho das bolsas de Nova York no período e por entradas líquidas de US$ 153 bilhões.
UCITS ETFs são destaque em evento da Avenue e BlackRock
O evento, realizado nesta segunda-feira (29) na sede da Avenue, contou com a presença de Bruno Maximino, responsável por renda variável na empresa, e de Alexandre Artmann, COO e Diretor de Operações, em um encontro exclusivo com jornalistas.
Durante o evento, Artmann e Cristiano Castro, Head Of Business Development da BlackRock, deram mais detalhes sobre os UCITS ETFs – também conhecidos como ETF Irlandês. Investimentos ganharam esse nome por serem, em sua maioria, estuturados na Irlanda.
Os especialistas explicaram que o UCITS (Undertakings for Collective Investment in Transferable Securities ou Organismos de Investimento Coletivo em Valores Mobiliários) são um tipo de sistema regulatório adotado na União Europeia que facilita para que pessoas que não residem nos EUA invistam em ETFs de forma regulatória e tributária
Vantagens tributárias dos UCITS
Uma das principais vantagens dos UCITS é a menor carga tributária em comparação com os ETFs americanos. Um exemplo citado pela Avenue foi a chamada Estate Tax
“Os ETFs de origem americana têm o que se chama de Estate Tax, uma tributação sobre o patrimônio de ativos originários dos EUA, no caso de falecimento do investidor. Esses ETFs americanos estão sujeitos a esse imposto, o que pode resultar em uma carga tributária de até 40% sobre o valor investido. Por outro lado, os ETFs UCITS estão isentos dessa taxa, permitindo que os sucessores recebam 100% dos proventos em caso de falecimento”, explicou Maximino.