O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, declarou estar confiante em uma virada sobre seu oponente, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), neste segundo turno das eleições.
Boulos votou ao lado de sua vice de chapa, Marta Suplicy, e dos ministros Marina Silva (Meio Ambiente), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Sônia Guajajara (Povos Originários), além de sua família.
O candidato também foi acompanhado pelo presidente do PSOL, Paula Conradi, e pela deputada estadual Ediane Maria. “Eleição se decide nas últimas horas. Ninguém ganha eleição de véspera, e o povo de São Paulo sabe disso”, disse Boulos, de acordo com o “Valor”.
O psolista destacou que percorreu toda a cidade de São Paulo. “Dormi na Brasilândia, no Grajaú, em São Mateus, debati olho no olho em praça pública, e ontem encerramos nossa campanha em Heliópolis”, afirmou. “O sentimento que vem das ruas é de virada, é de mudança”.
Marçal promete “muito respeito” em sabatina com Boulos; Nunes negou
O empresário Pablo Marçal fará uma sabatina com o candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) na sexta-feira (25).
Apesar do clima hostil no período anterior ao primeiro turno, no qual Marçal também era candidato à prefeitura da capital, ele prometeu conduzir a sabatina como uma “entrevista de emprego” e com “muito respeito”.
Pablo Marçal também convidou o candidato à reeleição Ricardo Nunes(MDB), porém, ele negou a participação.
“Vai ser com muito respeito, não vou focar em passado. Vou fazer perguntas técnicas, que é o que o povo quer saber”, concluiu Marçal, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno da eleição em São Paulo.
Relembre os momentos de tensão entre Marçal e candidato durante o processo eleitoral
A disputa pela prefeitura de São Paulo foi marcada por violências moral e física. Embora a situação de maior destaque tenha sido entre Pablo Marçal e José Luiz Datena – quando o apresentador agrediu o empresário com uma cadeira – Marçal e Boulos também protagonizaram momentos de tensão.
O empresário chegou a perseguir o psolista com uma carteira de trabalho para “exorcizá-lo”. Boulos, por sua vez, deu um tapa no objeto e acusou o opositor de ser um “ladrão de banco”, chegando a publicar a condenação em suas redes sociais.