Petroquímica

Braskem (BRKM5) emitirá  títulos de dívida de 10 anos e anuncia recompra

Companhia estaria realizando movimentações de otimização de dívidas

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Foto: Divulgação / Braskem

A Braskem (BRKM5) anunciou nesta segunda-feira (7) o lançamento de um programa de recompra de títulos de dívida emitidos em 2020, com vencimento previsto para 2081.

Simultaneamente, a petroquímica informou o início de uma série de reuniões com investidores para preparar o lançamento de uma nova emissão de títulos de dívida no mercado internacional, com prazo de dez anos.

De acordo com fontes do mercado, a companhia pretende utilizar os recursos obtidos com essa nova emissão, prevista para acontecer ainda nesta semana, para quitar obrigações financeiras com vencimento em 2024 e 2025. Além disso, a recompra de títulos com vencimento em 2028 também está nos planos da Braskem, conforme divulgado por um importante jornal.

Esse movimento de gestão de passivos faz parte de uma estratégia mais ampla da Braskem para otimizar sua estrutura de capital e reduzir a pressão de liquidez no curto prazo, aproveitando as condições favoráveis do mercado para alongar o perfil de sua dívida.

Ao adotar essa abordagem, a empresa busca melhorar sua posição financeira e assegurar maior flexibilidade para investimentos futuros, ao mesmo tempo em que mantém o foco no pagamento antecipado de dívidas mais próximas de vencimento.

Braskem (BRKM5) lidera altas do Ibovespa após recomendação do UBS BB 

No pregão desta quarta-feira (18) as ações da petroquímica Braskem (BRKM5) operam em forte alta, liderando os ganhos do Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira. Por volta de 14h23, o papel (BRKM5) disparava 6,41%, negociado a R$ 20,10.

O banco suíço UBS BB, em novo relatório divulgado nesta manhã, elevou a recomendação de Braskem, que saiu de neutra para compra. 

Além disso, o preço-alvo também foi elevado e saiu de R$ 22 para R$ 28, o que representa um potencial de alta de 48,2% sobre o fechamento da véspera.

O pior momento operacional da empresa parace ter ficado para trás, segundo os analistas Luiz Carvalho, Tasso Vasconcellos e Matheus Enfeldt, que destacaram também as incertezas no setor petroquímico como um todo, que ainda persistirem.