Contratação

Caged: Brasil abre 188.021 vagas formais de trabalho em julho

A liderança ficou com o setor de serviços, que abriu 79.167 postos, seguido pela indústria, com 49.471, segundo o Caged

Foto: CanvaPro
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Conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o Brasil abriu 188.021 vagas formais de trabalho em julho. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O resultado do período foi um pouco abaixo do esperado pelos economistas, que previam a criação de 190.000 vagas, segundo a “Reuters”. Isto foi fruto de 2.187.633 admissões e 1.999.612 desligamentos.

Mesmo assim, o número registrado pelo Caged em julho foi o maior para o mês desde julho de 2022, que teve abertura de 218.902 vagas.

Nos dados do ano passado, foram criados 142.702 postos de trabalho, segundo dados sem os ajustes com informações prestadas pelas empresas fora do prazo.

Todos os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em julho, conforme o Caged. A liderança ficou com o setor de serviços, que abriu 79.167 postos, seguido pela indústria, com 49.471. 

A agropecuária ficou em último lugar, depois de comércio e construção, com a criação de 6.688 vagas.

O único saldo negativo do Caged foi no Espírito Santo, que registrou o fechamento de 1.029 vagas, baixa de 0,11% frente ao mês anterior. O Estado que mais criou postos de trabalho foi São Paulo, com 61.847, uma alta anual de 0,43%.

O Brasil já abriu, em 2024, cerca de 1.492.214 vagas no acumulado até julho, em dados com ajuste. 

Este é o maior nível desde o mesmo período em 2022, quando foram abertas cerca de 1.613.834 vagas, segundo o veículo de notícias. O ministério prevê a criação de 2 milhões de vagas no ano fechado.

Agenda econômica: IPCA-15, CAGED, PNAD, PIB dos EUA e mais

Na agenda econômica desta semana, dados no Brasil e nos EUA podem ajudar a clarear a direção das políticas monetárias dos dois países.

No calendário doméstico, os principais destaques ficam por conta das divulgações do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), prévia da inflação, e dos dados do mercado de trabalho, representados pela pesquisa do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios) Continua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Sobre o índice de preços, Leandro Manzoni, analista de economia do Investing.com, chamou atenção para o fato de os dados de julho terem vindo acima da projeção, com o acumulado em 12 meses se aproximando do limite superior da meta de inflação.

Quanto aos números sobre o mercado de trabalho brasileiro, Leandro afirmou que, se acima da projeção, as perspectivas de alta da taxa Selic na reunião de setembro podem aumentar.

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