Desfecho

Casas Bahia: Saul Klein perde caso contra irmão por fraude na assinatura

Saul Klein questionava a autenticidade das assinaturas do pai, Samuel Klein, fundador das Casas Bahia (BHIA3), que morreu em 2014

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

O MPSP (Ministério Público de São Paulo) arquivou o processo em que Saul Klein questionava a autenticidade das assinaturas do pai, Samuel Klein, fundador das Casas Bahia (BHIA3), que morreu em 2014. Saul acusava o irmão Michael de tê-las falsificado, tanto no testamento quanto em alterações do contrato social da empresa.

O caso foi arquivado pela promotora de Justiça Karla Bugarin. A medida foi justificada com base em análises técnicas realizadas no inquérito policial que apurava o caso. Nele, segundo a promotora, foram avaliadas mais de 60 assinaturas de Samuel, feitas entre 1968 e 2014.

A análise concluiu que os elementos observados nas assinaturas e rubricas eram convergentes. Com isso, de acordo com informações do Metrópoles, o parecer dos peritos estabeleceu que um único punho as havia produzido.

Devido à idade, Michael, de 74 anos, que é o inventariante do pai, havia sido excluído da investigação. Mas seus filhos poderiam responder pelo processo, caso fosse constatada alguma ilegalidade.

O caso corre em segredo de Justiça. Além disso, os advogados que representam Saul Klein não quiseram se manifestar sobre a medida.

Mapa Capital assume controle da Casas Bahia com 85,5% de participação

A Casas Bahia (BHIA3) informou nesta quinta-feira (7) que a Domus VII Participações S.A., empresa ligada à Mapa Capital, converteu cerca de R$ 1,4 bilhão em debêntures da 10ª emissão da companhia em ações ordinárias.

Com a operação, a Mapa assume o controle da varejista, passando a deter aproximadamente 85,5% do capital social.

A conversão faz parte do Plano de Transformação que a Casas Bahia vem executando desde agosto de 2023, em um esforço para reestruturar suas finanças e retomar o crescimento.

Segundo a Mapa Capital, o movimento demonstra confiança na capacidade da empresa de consolidar sua recuperação e iniciar um novo ciclo de crescimento sustentável.

Como nova controladora, a Mapa já anunciou que pretende promover mudanças na estrutura administrativa da Casas Bahia.

Entre as alterações previstas estão o aumento do número de membros do Conselho de Administração — que passará a ter sete integrantes —, a indicação de três desses membros e solicitações de nomeações para os comitês da companhia.